Loco, né? Que ano louco, que turbilhão de
emoções e desgraças. Mas, mais uma vez, estou aqui expondo aquilo que consumi
no quesito cinematográfico, televisivo e literário. Falhei com a leitura por
questões financeiras, novamente, mas nesse ano espero poder melhorar nesse
quesito. E, como sempre, os títulos marcados em vermelho
são aqueles que mais recomendo.
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Janeiro
|
2. Logan Lucky - Roubo em Família – Bem montado, dirigido e atuado. O filme é
redondinho e divertido - 5/5;
3. Ghost World -
Aprendendo a Viver – Gostei bastante do fato da protagonista ser uma babaca que pensa que
o resto do mundo é babaca. O charme especial dessa história é a construção de
desconforto na narrativa mediante as situações da mediocridade da vida da
protagonista - 4/5;
4.
Capitão América - Guerra Civil – Muito se fala sobre as piadas dos
filmes da Marvel, mas Guerra Civil é muito mais intenso do que eu lembrava. O
enredo tem uma ação bem pontuada, sabendo os momentos corretos para desenvolver
os personagens ou fazer gracinhas durante a ação. A experiência foi mais
interessante do que anteriormente - 5/5;
5. A Dama na Água – Até o instante momento é o meu
filme favorito do Shyamalan.
Gosto da simplicidade não prepotente e, especialmente, da história como um
todo. É muito divertido acompanhar os acontecimentos conforme conhecemos um
pouco dos personagens - 4/5;
6. A Garota
de Rosa Shooking – Adorei os diálogos, em poucos segundos o filme prende
sua atenção. O discurso social é interessante e o trabalho com os personagens
também, não ficando apenas em clichês. Ao todo o filme é bem interessante - 4/5;
7. Além da Ilusão –
Filme francês
bastante interessante ao qual apreciei muito. No entanto, por mais legal que a
história possa ser, o longa não trabalha bem um dos seus três protagonistas,
evitando explorar ainda mais seus dons como medium. Não é Personal Shopper, mas
é bom - 3/5;
8. Top Gun - Ases
Indomáveis – Tem muita coisa esquisita no filme, mas o que realmente
me chamou a atenção foi a direção das cenas aéreas que até hoje em dia são
utilizadas como referências para esse tipo de ação - 3/5;
9. A hora mais escura – Mais de duas horas de
filme com uma direção impecável que não deixa você pregar os olhos, parecia até
um filme de uma hora e meia. Por que não vi antes? Porque sou um merdinha! - 5/5;
10. Amores expressos – O drama amoroso dos
habitantes de Hong Kong vividos na pele de dois policiais, o interessante é que
a primeira história perdura por apenas uns vinte ou trinta minutos. Vidas
atreladas e corridas que procuram descanso no amor, mas que no fim acabam
encontrando maiores perturbações - 4/5;
11. Selma - Poderoso - 5/5;
12. Sinais - Tá atrás da garagem, tá atrás da
garagem, it's behind! - 4/5;
13. O
Besouro – Assisti um filme nacional por indicação de uma russa que joga
capoeira. O filme tem uma proposta interessante, mas ele não entrega o melhor
da luta e trabalha a poesia almejada de fantasia influenciada por Tigre e o
Dragão. O maior problema está no protagonista, pois o personagem é afetado no
meio dessa indecisão narrativa. A história e algumas abordagens são realmente
interessantes, o que faz recomendar o filme para quem quiser ver uma produção
de gênero nacional - 2/5.
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Fevereiro
|
15.
Perdedores e vencedores – Uma comédia pastelão de ação chinesa que tem o
Jackie Chan, mas ele não é protagonista. A história é bacana, mas não tem a
melhor estrutura dentro das esquetes, no entanto, o filme consegue ser
divertido e agradar devido as personalidades e carisma de seus personagens - 3/5;
16. Um alguém apaixonado - Em míseros minutos o
filme já havia me conquistado. A forma que a história vai sendo contata,
continua com sequencias de diálogos baseadas no ambiente de ação é bastante
imersiva, nos fazendo nos apegar aos personagens sem precisar de muita
informação ou firulas criativas - 4/5
17. Assalto ao trem pagador – Western misturado com noir e thriller social. O
que mais me impressionou é que hoje em dia seria muito difícil produzir um
filme dessa escala, e olha que estou falando de uma produção de 1962 - 5/5;
18.
Doutor Estranho – Ver pela segunda vez não foi uma experiência muito
diferente da primeira, os pontos de qualidades e defeitos permanecem os mesmos.
A única observação a ser feita é que na versão de homevideo, aparentemente,
trocaram um dos diálogos do Kaecilius ao qual eu gostava bastante na versão do cinema - 4/5;
19. O
homem de lugar nenhum – Um clichê muito bem executado apesar
da falta de recursos, o filme tem boas sacadas de impacto para conduzir sua
trama - 3/5;
20. Madame Satã – Provavelmente a melhor
performance da carreira do Lázaro Ramos - 3/5;
21. Dália
Negra – O filme funciona melhor se você já tenha assistido alguns clássicos
NOIR e outros longas do gênero, como A Marca da Maldade. Além disso, o filme
poderia ser mais curto, no meio aparece uma barriguinha desnecessária para a
história - 3/5;
22. Anjos
do Sol – A história é muito interessante e boa de acompanhar, mas o excesso
de cortes é muito incomodo, especialmente no começo do filme. Um
plano/enquadramento permanece por uns cinco segundos e muda para outro
freneticamente, isso prejudica absurdamente o dinamismo do filme, atrapalhando
a absorção da história e da atuação de seu elenco – 3/5;
23. Rua da Vergonha – O filme não é apenas uma
história sobre prostituição no Japão, mas sim um compilado social sobre a
função da mulher na comunidade japonesa no pós-guerra. O enredo sabe aproveitar
muito bem suas personagens e propõem discursões que até hoje são tabus no Japão
(a produção é de 1956) - 5/5;
24. Pantera Negra - A maior preocupação do filme é
em estabelecer Wakanda e os representantes de cada ponto cultural da sua trama,
o que o faz com mérito na maior parte do tempo. No entanto, o embate final
entre protagonista e vilão deixa um pouco a desejar por não entregar algo
memorável, o que encerraria com perfeição a ótima jornada mostrada até então. Também
tive outro problema com o filme, o vídeo estava mal projetado na tela do
cinema, o que me deixou incomodado durante quase toda sua exibição,
impedindo-me de identificar se os efeitos especificais eram problemáticos ou se
a imagem estava ruim devido à péssima projeção - 4/5.
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Março |
26. Mudo
– A história é muito boa, mas tem um problema de ritmo devido as
peculiaridades dos seus dois protagonistas, eles são como fogo e água. Por
falar em peculiaridades, a mudes do protagonista, levando em consideração que é
um enredo que depende dos pequenos detalhes, poderia ter se aprofundado um
pouco mais, porém, isso não é necessariamente um defeito, é só uma opinião
particular - 4/5;
27.
Estação Liberdade – O filme, especialmente seu clima de silêncio, me
lembrou bastante o estilo de direção do Wong Kar-Wai. Gostei bastante da jornada de
solidão e afastamento do protagonista, especial da forma que é conduzida. Além
disso, o filme ainda conta com uma participação especial da Renata Sayuri,
aquela linda - 4/5;
28. Você
já foi à Bahia? - O roteiro do filme é bem simplório e desestruturado, fora
que é impossível compreender o que o Pato Donald diz, esteja áudio em português
ou inglês. Porém, o que impressiona é o uso variado de estilos de animação na
produção, isso é realmente bacana - 3/5;
29. Trash
– A esperança vem do lixo – A história é bem contada quando o foco é a
narrativa continua, mas quando o enredo começa a ser cortado por intersecções
de narrativa das crianças para com uma câmera, o filme perde todo o seu
dinamismo. O final é bem brega, não a história em si, mas a tentativa em passar
uma crítica social forçada. Além disso, a Rooney Mara está bastante abraçável nessa
produção - 3/5;
30. O homem que copiava – O melhor filme nerd da
história do Brasil - 5/5;
31. Aniquilação – Gostei bastante do filme, fora
da casinha, me prendeu na cadeira o tempo inteiro. Mas é importante ressaltar o
didatismo, tentar explicar uma e outra obviedade para o público leigo não foi
lá uma das melhores ideias do filme, bem ruizinho nesse aspecto - 4/5;
32. Viagem a Darjeeling – Não
sei como o Wes Anderson consegue fazer essas coisas, mas o admiro loucamente -
5/5;
33. O último cine drive-in – Um filme simples com
uma belíssima fotografia nos momentos certos. Gostei bastante das atuações e de
como a história foi conduzida como um todo - 5/5;
34. Ave, César - Mesmo com ótimos
momentos, falta certo dinamismo para a história como um todo - 3/5;
35. A lenda do tesouro
perdido: livro dos segredos – Boa sessão da tarde - 3/5;
36.
Historietas Assombradas: O Filme - Mesmo sem conhecer a série animada, a
maioria dos personagens são carismáticos o suficiente para você se conectar e
compreender. A animação é de ótima
qualidade, a única coisa que me incomodou foi o volume das vozes que, de vez em
quando, eram mais baixos que a sonorização da trilha sonora - 4/5.
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Abril |
38. Gosto
se discute – A história que está sendo contada tem muitos elementos
interessantes que poderiam ser aproveitados no enredo, mas não são em nenhum
momento, especialmente os personagens. Não há personalidade em nada, seja
direção ou montagem, nadinha. Os atores são muito bons, gosto do Cassius, da
Kéfera e do Gabriel Godoy, porém, nada no filme serve de suporte para que suas
habilidades artísticas se destaquem. O filme é ruim, mas não agride - 1/5;
39. Com Amor, Van Gogh - Não é legal se identificar com a história dele - 4/5;
40. Adrenalina Máxima - O título nacional de
Sonatine engana, pois essa é uma obra melancólica sobre o isolamento e a
humanidade de mafiosos. Mesmo com regras e cheios de princípios, os membros
dessa facção da Yakuza são pessoas comuns que foram longe o suficiente para não
conseguirem voltar. O filme é lento, tem uma trilha sonora quase neutra e
bastante tocante na relação amistosa e conflitivas de seus personagens - 5/5;
41. Os
Famosos e os duendes da morte – O filme começa bem interessante, com um
ótimo trabalho de som dentro de uma estética de terror. A história se sustente
ao decorrer da trama, mas em um momento a narrativa perde um pouco o ritmo,
prejudicando assim seu derradeiro desfecho - 3/5;
42. Todas as razões para esquecer – Menino Johnny tem
um Q de Selton Mello e isso é bem interessante. A narrativa também desfruta,
mesmo que pouco, de alguns recursos importantes da atuação da Bianca. Os
personagens são bem interessantes, mas o ponto que curti mais ao decorrer foi o
trabalho com cores, especialmente tons frios e derivados de amarelo - 4/5;
43. Encarando Ali – O termo "homão da
porra" é mais do que justificado nessa situação - 5/5;
44. Meninas Malvadas – O dinamismo entre os
personagens, o modo como o telespectador se conectada rapidamente com eles, é
um trabalho muito interessante e divertido. Não havia visto o filme
anteriormente por puro preconceito, mas gostei bastante - 5/5;
45.
Amor.com - Gostei das discussões do casal, mas na maior parte do filme eu
fiquei pensando: por que a Kéfera não está protagonizando essa história? - 2/5;
46. Vingadores – Guerra Infinita – Meus professores se
esforçaram para me dar educação e eu estava no cinema chorando com Vingadores -
5/5;
47. O
quarto de Jack – A forma que a tensão das cenas é conduzida em conjunto aos
momentos de ternura faz do filme uma obra agridoce e elegante - 4/5.
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Maio |
49.
American Ultra (Armados e Alucinados) - Ruim como o esperado, mas o diálogo
do carro e da árvore é bem bacana. Foi uma tentativa genérica de pegar o clima
de Kick-ass, comédia e ação, que falhou com louvor - 1/5;
50. Ó Paí, Ó - Rapaz, não esperava um musical. Uma das melhores representações do
Brasil em uma produção cinematográfica - 4/5;
51. Sussuros do Coração - Uma interessante
história de amadurecimento do Estúdio Ghibli - 4/5;
52. Reza
a lenda – As ideias são boas e acaba ficando só nisso mesmo - 2/5;
53.
Deadpool 2 – Podia ser mais corajoso e trabalhar um pouco mais seus
personagens paralelos, mas é um bom divertimento - 3/5;
54. Lupin
III - O castelo de
Cagliostro -
Muito divertido e com um estilo de aventura que não se faz nos dias atuais.
A qualidade da animação é muito boa e o roteiro tem uma estrutura bem agradável
- 4/5;
55. VIP's – A atuação do Wagner Moura é a
principal atração do longa somado a sua história e a forma que ela vai
acontecendo de forma continua a cada passo, certo ou errado, de seu
protagonista - 4/5;
56. Mapa dos Sons de Tóquio - Pelo título eu estava esperando uma experiência
sonora, mas acabei encontrando um drama sobre depressão mutua em uma cidade
onde não falta nada para seus habitantes. O longa é interessante, a forma que a
história se amarra é bem bacana e a melancolia não chega a ser incomoda - 4/5;
57. O
Caçador e a Rainha de Gelo – O filme é bom? Não. É divertido? Sim se você
gostar dos atores, que estão claramente se divertindo sem se importar com
grandes feitos - 2/5.
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Junho |
59. A Viatura – O primeiro filme do
diretor de "Homem-Aranha - De volta ao Lar", e é perceptível de onde
vem algumas ideias que ele tirou para fazer o filme do teioso. O longo é bem
divertido, na maior parte do tempo sem trilha sonoro fazendo bom uso do
silêncio. Queria falar mais, mas o melhor é assistir desinformado para curtir o
momento - 4/5;
60. Chappie – Gosto bastante da
estética suja do diretor e de como ele consegue rodar esse tipo de filme em seu
próprio país. Não consigo desgostar do trabalho dele mesmo sabendo que seus
filmes têm problemas - 3/5;
61. Beduíno - Mais teatral do
que cinematográfico, o filme tem cenas e momentos bem interessantes, mas, ao
todo, não funciona para o meu gosto pessoal - 2/5;
62. Jurassic World
- Indominus
Rex é minha vadia rancorosa favorita do cinema moderno - 4/5;
63. A vilã - Um filme coreano
que misture gêneros de uma forma peculiar, além da ação peculiar, a história
tem um toque de novela que acaba gerando uma barriga no meio do filme, porém,
isso é necessário para entregar o resultado final. O que mais me incomodou foi a fotografia, a
escolha de lentes widescreen prejudicam a ação e, especialmente, são diferentes
entre as cenas de drama e ação acelerada. No momento da ação, a qualidade da
imagem decai, isso é bem incomodo - 4/5;
64. O caminho das
nuvens – Passei o
filme inteiro pensando que a Cláudia Abreu era a Alice Braga - 3/5;
65. Gatinhas e Gatões - Às vezes muito
errado, porém, perfeito em sua execução. A interação dos diversos núcleos
dentro de uma proposta simples é absurdamente divertida - 5/5;
66. Saving banksy - Dilema
interessante, o documentário sabe mostrar bem os dois lados da moeda - 5/5;
67. Mulher do pai –
Narrativa
simples e acertada, tranquila de modo que conseguimos absorver o enredo sem
firulas que tentam mostrar que o drama é mais profundo do que aparenta. Minha
única ressalva é a forma que o cego se comporta, que é mais próximo de alguém
que nasceu cego do que ficou cego ao longo da vida - 4/5;
68. John Wick: Um novo
dia para matar – Gosto muito do toque sujo, direto, do cinema clássico chinês misturado
com as cores e elegância do cinema japonês dentro de um espectro elegante de
máfia aqui forjado no cinema independente norte-americano. O filme acerta por
se preocupar mais com a história do que perder tempo tentando ser maior do que
seu antecessor - 4/5;
69. O show de truman
– Bem gostosinho de ver - 4/5;
70. Uma história de
amor e fúria - Mesmo limitado por seu orçamento, o filme sabe se utilizar da sua
própria mídia para contar uma história cíclica e violenta. A violência merece
um destaque especial, pois é bem utilizada e impactante, não esperava por isso.
Com exceção de um e outro momento, uma lombada ali, uma atuação ruim acolá, o
longa animado entrega um resultado final bem satisfatório - 4/5;
71. Projeto
Almanaque - Bem
divertido, envolvente em seus clichês, mas não entrega nada além disso. O filme
não deixa um gosto ruim na boca após seu encerramento - 3/5.
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Julho |
73. O menino e o mundo – Uma adorável história
desgraçante. Além disso, a animação tem bastante personalidade, musicalmente e
pelo design em si. Tudo bem-feitinho e bem trabalhado - 5/5;
74. Homem
Formiga e a Vespa – O longa mantém o clima descompromissado do primeiro
filme ao mesmo tempo que aprofunda a relação dos personagens de forma única. O
dinamismo com o antagonista é bem interessante, pois a abordagem foi inédita no
MCU. A ação com utilização dos poderes, especialmente os acessórios, flui muito
bem e é uma evolução natural e inteligente da primeira abordagem - 4/5;
75. Nanayo – A forma que a Naomi Kawase filma o
cotidiano continua me impactando de forma positiva. É impressionante como
absorvemos a história em meio ao silêncio da trama, entendemos o conflito e nos
aprofundamos nas mazelas individuais e coletivas do grupo peculiar ali formado
- 5/5;
76. Tamo
junto – O texto do Matheus Souza continua bom, mas a direção e controle das
atuações, controlando o equilíbrio em cena, estão prejudicados nesse filme.
Pode ser uma questão de montagem e edição, como também pode ser resultado da
direção como um todo - 2/5;
77.
Barraca do Beijo – Cheio de clichês, esse é um filme sobre problemas de
gente rica. Porém, isso não é um ponto negativo, pois a forma que o enredo é
trabalhado é muito divertido e a atriz principal é fantástica. A maneira que o
corpo dela é trabalhado pela câmera, com naturalidade, sem erotismo recorrente
desse tipo de produção, é muito interessante, principalmente pelo fato de como
o livro foi criado e transformado em filme. Ao todo, foi extremamente agradável
passar uma horinha na frente da TV me divertindo - 3/5;
78. Morte
Negra – Simples, bem atuado e dirigido. O filme é interessante por ser
direto em seu enredo e por não tentar ser maior do que suas limitações
financeiras. A história é boa e a execução satisfatória - 4/5;
79. O
Rastro – Eu diria que foi a ideia certa com a execução errada. E, mais uma
vez, pensei que a Cláudia Abreu era a Alice Braga - 2/5;
80. Batalha de Honra – Filmado de forma
simples, o longa tem seu maior problema na direção, que não sabe
necessariamente equilibrar drama e comédia. Porém, o resultado do trabalho do
Jet Li e da Michelle Yeoh é fantástico - 4/5;
81. Godzilla: Planeta
dos monstros – Uma
história peculiar sobre o principal monstro da história do cinema, porém, o
resultado não é dos mais agradáveis devido aos personagens superficiais - 2/5;
82.
Motorrad - As ideias são muito interessantes, mas nem sempre o resultado é
o mais agradável. A palheta de cores não me agradou muito e acredito que esse
elemento poderia ter melhorado a qualidade do filme como um todo, pois a
história foi bem fotografada - 3/5;
83. Godzilla: City on
the Edge of Battle – A segunda parte do Gojira da Netflix tem os exatos mesmos problemas da
primeira, mas como o filme já havia estabelecido algumas coisas no começo, esse
fica sendo mais aceitável e divertido que o primeiro - 2/5;
84. Tomorrowland: Um
Lugar Onde Nada é Impossível - A indefinição de um protagonista e de uma linha guia narrativa a
ser seguida é o maior defeito do filme. Algumas cenas são muito boas,
especialmente envolvendo a relação da criança e da adolescente, uma pena que
isso não é explorado até o final - 3/5.
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Agosto |
86. Audição - Gosto de como o terror japonês do
final dos anos noventa prioriza o drama, a construção do acontecido, ao invés
do acontecimento em si. Isso deixa a história interessante e proporciona uma
excelente catarse final - 5/5;
87. 10
Coisas que odeio em você - Longe de ser o melhor do gênero, mas também está
longe de ser ruim ou mediano. O mais bizarro é a referência ao Jared Leto - 4/5;
88. O
bandido da luz vermelha – O filme destaca o Brasil como um terceiro mundo
fadado ao fracasso devido as pessoas que vivem lá, destacando principalmente a
Boca do Lixo e os preconceitos sociais da época. Cinematograficamente falando,
o áudio é problemático e a forma de narrar a história, com comentários
constantes, é interessante apesar das limitações da direção - 3/5;
89.
Maggie – Um dos melhores roteiros de Hollywood que não havia sido filmado
finalmente saiu do papel em 2015. O texto é realmente interessante e a forma
que o diretor resolveu abordar, de maneira mais artística e dramática, é igualmente.
Porém, ainda lhe faltou um charminho para melhorar a conexão com os personagens
- 3/5;
90. Um
Espião e Meio – Com um ou outro probleminha, o filme funciona muito bem em
sua proposta descontraída, especialmente por causa dos seus atores. A trama não
é profunda, mas a situação do bullying é muito interessante e é bem aproveitada
na história - 3/5;
91.
Operações Especiais – O filme meio que funciona em sua proposta, porém,
falta desenvolver alguns dos seus personagens e, principalmente, faltou
encontrar um bom dinamismo narrativo para o enredo como um todo. Parece que a
única dificuldade real da protagonista é realmente o fato dela ser mulher, e
isso afeta toda a sua vida - 2/5;
92. Encontros e Desencontros - É bom rever um
filme como se fosse a primeira vez. É interessante observar a depressão da
Charlotte e do Bob e de como os dois enxergam o Japão como um grande
estereótipo esquisito quando estão bem, mas conseguem aproveitar um ao outro e
ainda curtir o país quando estão juntos e felizes. A depressão os cega mediante
um ambiente cheio de possibilidades de diversão - 5/5;
93. Para
todos os garotos que já amei – Qual a necessidade de repetir o nome da
protagonista a cada cinco minutos? - 3/5;
94.
Getúlio - Não chega a ser um drama pessoal, não chega a ser um drama
político e também não chega a ser um filme sobre picuinhas políticas - 2/5.
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Setembro |
96: O
protetor – Um filme do Jackie Chan, porém, é americano e não é a Hora do
Rush. É interessante observar a Nova Iorque dos anos oitenta, os guetos
destruídos e a constante visão de orgulho do World Trade Center - 2/5;
97: Operação Red
Sparrow – Tem duas
cenas maneiras e se eu fosse um russo o filme seria bastante ofensivo - 2/5;
98: A Força de Grayskull: A História de He-Man e os Mestres do Universo – Excelente
documentário para quem quer compreender melhor como funciona uma indústria
criativa e o processo de criação de produtos como um todo - 5/5;
99:
Bleach - Como o
esperado, o filme do Bleach é ruim de uma forma boa. O design e uso dos hollows
foram bem legais - 2/5;
100:
Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos – Gostei bastante da história,
mas a forma escolhida de ser contada, visualmente falando, não foi das
melhores. O filme tem uns problemas de montagem e de efeitos práticos, que
poderiam terem sido melhores conduzidos no enredo. Fora isso, o resultado foi
bem agradável - 3/5;
101: Chatô, O Rei do
Brasil - Não sei
o que mais me surpreendeu: o filme ser bom ou o agradecimento ao Gilmar Mendes
no final - 3/5;
102: She's beautiful when she's angry - Muito interessante a forma que o documentário
acompanha os passos do movimento feminista, nada devidamente planejado, mas
orgânico, divergente e revolucionário - 5/5;
103: Vampiros de John Carpenter – O filme me
conquistou nos primeiros minutos, foi impressionante a forma que o Carpenter
construí sua história e estabeleceu seus personagens. Todo um universo
construído apenas para um filme bem dirigido e escrito - 4/5;
104: Quincy - Documentário excelente para quem se
importa com história e arte - 5/5;
105: Tomb Raider: A
Origem - Poderia
haver um bom filme aqui se não fosse pela história. Alicia se esforçou tanto,
uma pena - 2/5;
106: Double cause trouble - É uma comédia
pastelão, mas não funciona muito bem por faltar o famoso “charminho” - 2/5.
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Outubro |
108: Paraíso Perdido - Excelente surpresa devido a
sua ligação com a música, que compõe boa parte das cenas do filme, ajudando a
construir os personagens e enredo. A história simples, familiar, é um ponto
chave importante por fornecer fácil identificação e desenvolvimento, envolvendo
bem o seu receptor - 4/5;
109:
Primeiro Impacto – O quarto filme da série Police Story, o que tem o maior
estilo de comédia pastelão dentre todos, fugindo da pegada inicial do primeiro.
O começo é bem arrastado pela história não ser muito interessante, mas quando a
ação corpo a corpo começa, o escopo muda e temos uma cena icônica envolvendo
uma escada - 3/5;
110: Ana
e Vitória - Novamente, o texto do Matheus Souza é ótimo, mas fazer um filme
sobre a carreira de duas cantoras sem mostrar essa carreira focando apenas em
relacionamentos desequilibra o enredo que tinha maior potencial - 3/5;
110: Na
quebrada – Sem assumir riscos, o filme acaba focando sem maior potencial,
que é a história real de seus personagens. Não é tudo que funciona, mas, de
forma alguma, chega a ser desagradável. A crescente do enredo é envolvente e o
filme fica melhor em seu último ato - 3/5;
111: A Noite nos Persegue – Tem uma ou outra
lombadinha, mas é o melhor filme da Netflix. Dê play e vá na fé - 5/5;
112: Bicho de Sete Cabeças - Simples o suficiente
para apresentar uma boa história devidamente conduzida pela atuação de seu
protagonista (eu queria dar uns tapas na cara daquela família) - 5/5;
113:
Goosebumps: Monstros e Arrepios - É uma ideia muito interessante, mas
poderia ter um pouco mais de charme da direção, o que potencializaria o
roteiro. Mesmo não sendo impressionante ou realmente fantástico, o filme é bem
divertido - 3/5;
114: Brooklyn – Pensava que era apenas uma
história de amor, mas o enredo do filme apresenta uma história que é muito
maior do que isso, é uma história de descoberta e adaptação, algo que ainda sou
incapaz de realizar - 4/5.
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Novembro |
116: Batman Ninja –
Visualmente
interessante e gostosinho de assistir - 3/5;
117: Estrada 47 – Gostei bastante da
história, mas não apreciei muito a forma em que foi conduzida, especialmente
pela narração em off. Seria muito mais interessante mostrar determinados conflitos
do que simplesmente narrar os sentimentos dos soldados - 3/5;
118: O Doutrinador - Não havia curtido
o trailer, mas a ação no filme é bem conduzida, sabendo usar suas limitações de
forma criativa. O verdadeiro e único problema é no drama, onde a história acaba
perdendo sua força e ficando leviana, às vezes cansativa - 3/5;
119: Kubo e as cordas
mágicas - Animação
de excelente qualidade, combinando stop motion com 3D. Isso compõem boa parte
da qualidade do filme, especialmente das cenas de ação, que não se limitam a
computação gráfica para suas principais cenas. O enredo é simples, mas charmoso
o suficiente para entregar uma história excelente de se ver - 4/5;
120: Tartarugas
Ninja: Fora das Sombras – A sequência mantém as mesmas qualidades e defeitos do primeiro, umas
coisas funcionam e outras não. Dá para passar o tempo, mas poderia ser muito
melhor - 3/5;
121: Piranha 3D - Ruim de uma
forma boa, perdeu a oportunidade de ser mais ruim de forma mais positiva - 2/5;
122: Cam - Por incrível que
pareça, é muito bom o fato do filme ser lançado via streaming, pois combina
bastante com o seu enredo. A sexualidade é bastante incomoda, nunca erótica, o
que transmite muito bem o clima de terror para a história. O longa poderia ser
um pouco mais ambicioso em alguns aspectos, o que deixaria a experiência mais
interessante de ser assistida - 4/5;
123: Guardiões da
Galáxia Vol.2 - Tive uma impressão bem melhor do longa o assistindo pela segunda vez -
4/5.
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Dezembro |
125: A Lenda dos
punhos de aço - Com um toque de fábula super-heróica, a produção faz uma homenagem
barra continuação do original do Bruce Lee, a nível de roteiro o enredo não
funciona muito bem, mas as lutas são interessantes, mesmo não sendo o melhor
momento do Donnie Yen em tela - 2/5;
126: Cine Holliúdy - Fofinho e
excelente em retratar a velha paixão do brasileiro, especialmente do nordeste,
pelos filmes de Kung-fu - 4/5;
127: Babadook – Um história fofa
entre mãe e filho - 5/5;
128: It – A Coisa – O filme não é necessariamente
assustador e também não é necessariamente um clube dos cinco de terror, porém,
gostei bastante da forma que os personagens foram construídos, de maneira
prática e dinâmica. A direção é simples, mas eficiente. Eu diria que o filme é
uma aventura sombria - 4/5;
129: Mais forte que
o mundo – O filme tem
ideias muito interessante em como mostrar a história do José Aldo, não imitando
outras produções de luta ou biográficas. Porém, às vezes o excesso desses
elementos me tiravam um pouco do enredo, acredito também que o filme poderia
ser um pouco mais curto - 3/5;
130: Hellboy 2: O
Exército Dourado – Revendo o filme após quase dez anos. Ainda me lembrava de algumas
partes, mas foi bem interessante mergulhar nesse mundo novamente, mesmo sendo
menos sombrio que o primeiro. É interessante o uso de efeitos práticos e
digitais, especialmente suas combinações. Algumas limitações da maquiagem na
época limitam a atuação de alguns atores, mas nada que seja incomodo no filme
inteiro - 4/5;
131: Bird Box - É mais um filme
sobre maternidade do que apocalíptico. Os personagens são bem interessantes e
muitas das situações são bem elaboradas, apesar dos pássaros, o principal
chamariz da história, não serem bem trabalhados. A intercalação entre passado e
presente é ótima, mas também covarde ao não explorar o presente de maneira mais
eficiente - 3/5;
132: Homem-Aranha:
De volta ao lar – Revi o filme e consegui me divertir exatamente igual a primeira vez,
especialmente com o vilão, um dos melhores da Marvel - 4/5;
133: A Cura – O filme me lembra
uma trama literária clássica, meio gótica, mas com uma estética simétrica em
tons verdes, que denotam o tom misto de tranquilidade e desconforto. O filme
poderia ser um pouco mais curto, mas isso não prejudica o todo. A direção é bem
bacana, o roteiro não tenta muitas firulas e as atuações são pontuais. Gostei
bastante - 4/5;
134: Taylor Swift:
Reputation Stadium tour - Não sei se conta como filme, mas vou adicionar na minha lista. Que
mulher poderosa, essa é a visão que tive a cada segundo que ela aparecia em
tela. Seja com uma face impotente ou com o olhar gentil ao tocar piano. Gostei
bastante do fato do show ser acompanhado por uma banda, sem se limitar a
artifícios eletrônicos. O único ponto negativo foi o som, achei que estava bem
baixo e toda a suavização e primor técnico prejudicou um pouco o aspecto de
show, de espetáculo como um todo - 4/5.