Retrospectiva: Filmes assistidos em 2019

Então, vou fazer as postagens do que consumi no ano passado como se nada tivesse acontecido. Como se a retrospectiva não fosse minhas únicas postagens do ano passado. E, como sempre, os títulos marcados em vermelho são aqueles que mais recomendo.

Janeiro

1. Thor: Ragnarok – Ainda continuo impressionado pelo fato do filme mais surtado do Thor ser aquele que melhor representa a mitologia dos seus personagens - 4/5; 

2. O Sexto Sentido – Eu já sabia o final do filme antes de o ver pela primeira vez, tive toda uma experiência estragada, mas foi gostosinho de ver, pois o filme tem um toque fofinho e assustador que é bacana de acompanhar - 4/5; 

3. O Homem Sem Sombra – Gosto bastante do cinismo social do Paul Verhoeven e nesse filme não é diferente. O grande problema dessa produção, com corte do diretor (foi a que eu assisti), é que esses conceitos, do personagem machista obsessivo, são bem trabalhados, mas os outros aspectos da trama, como o terror e a ciência por trás dos conceitos, não. Gostei do filme, porém havia um potencial maior - 3/5; 

4. Histórias Que o Nosso Cinema (não) Contava – Uma ideia peculiar em recortar trechos de filmes da pornochanchada em forma de documentário que conta a história polícia social brasileira durante a ditadura militar. O grande trabalho e visão da diretora em compilar toda essa informação, distribuir formando seu próprio enredo documental, é fantástico. Já sou fã da Fernanda Pessoa - 5/5; 

5. Homem-Aranha no Aranhaverso – O filme não tem nada que eu já não tenha visto em animes, mas isso não é um demérito, pois a produção tem muito mais dinheiro que uma animação japonesa e o resultado em tela é grandioso. O uso de retículas nos personagens causa dá uma peculiaridade interessante para a animação, isso sem falar nos pontos pretos na tela ao estilo Jack Kirby. O roteiro é bem bacana, apresenta bons personagens e constrói uma história divertida de ser acompanhada. Basicamente o filme é excelente em sua proposta - 5/5;  

6. Tropa de Elite – O primeiro tropa tem um problema claro de estrutura, hoje sei que foi uma questão de roteiro e direção mal planejadas, ou melhor, mal avaliadas, o que necessitou a mudança total do conteúdo na ilha de edição. O filme é bom, mas essa mudança atrapalha sua crítica, deixando de lado a corrupção humana do Mathias e enaltecendo o heroísmo violento, fascista, do Capitão Nascimento. Problemático, mas um bom filme - 3/5; 

7. CREED II – O filme me entregou muito mais do que um clichê clássico de luta, aprofundando os personagens ainda mais do que eu mesmo esperava. A temática fala bastante sobre o que é ser um homem nos tempos modernos, suas escolhas e consequências, sobre violência e heroísmo fantasioso. Além disso, a direção, que segue os passos do Ryan Coogler, também se sente confortável para desenvolver seu próprio estilo sem se apegar a forma de filmar do primeiro longa - 5/5; 

8. Godzilla 3: O devorador de planetas – interessante e decepcionante igualmente aos dois primeiros longas - 2/5.

Fevereiro

9. Dona Flor e Seus Dois Maridos – Adorei as atuações e forma que a história foi filmada, destacando características sociais ali retratadas. Outro ponto importante é a trilha sonora, mesmo que repetitiva, cativante - 4/5; 

10. O Lar da Srta. Peregrine Para Criança Peculiares - É tipo um filme dos X-men onde a Vampira tem os poderes da Mística, mas ela não é a Vampira e nem a Mística. Rapaz, eu sabia que seria inferior ao livro, mas não esperava tanto. Porém, devo ressaltar os momentos Ray Harryhausen, que são bem simpáticos de se ver - 1/5;  

11. No topo do poder – Capitalismo selvagem e o autoconsumo da sociedade. Podia ser um pouco mais surtado em determinados pontos - 4/5; 

12. A 5º Onda – Premissa excelente, forma de filmar interessante, mas na hora de aprofundar e trabalhar melhor esses elementos o filme acaba falhando com o seu desenvolvimento. Porém, não foi tempo desperdiçado e minha experiência foi melhor do que o esperado - 3/5; 

13. O bom dinossauro – Repetitivo em seus acontecimentos, o filme tem um bom protagonista. A qualidade da animação é absurdamente alta, mas não entendo a necessidade de ter um cenário realista com personagens caricatos, isso é muito limitante e a direção não soube aproveitar todo o potencial da mídia. Enfim, o filme é bom, mas poderia ser melhor - 3/5; 

14. Sequestro Relâmpago - Tem uns pontos ao qual considero problemático no roteiro, especialmente na forma que a protagonista é conduzida, mas de resto é bem interessante e encerra com um ótimo terceiro ato - 4/5.

Março

15. Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro – Houve a tentativa de se fazer alguma coisa, alguns momentos funcionam, mas o filme não consegue ser humor e nem terror, mas é uma grande amostra de que a produção tinha dinheiro para gastar e não sabia o que fazer com isso - 1/5; 

16. Pantera Negra – Minha experiência assistindo foi melhor do que a da primeira vez, mas ainda tenho ressalvas sobre o uso dos efeitos digitais - 4/5; 

17. Vingadores: Guerra Infinita – Rapaz, que filme! - 5/5; 

18. Ghost in the Shell: Stand Alone Complex - Solid State Society – Ghost in The Shell é uma das minhas franquias favoritas e, novamente, o Stand Alone Complex não me decepcionou. O orçamento da animação é padrão de uma série televisiva, baixo e não apresenta grandes momentos artísticos. No entanto, o roteiro se sobre sai ao estilo da série de TV, mostrando uma trama simples que evolui, envolve seus personagens e oferece um excelente desfecho dentro dos conceitos de tecnologia futurista - 4/5;  

19. Capitã Marvel – Acredito que esse seja meu roteiro favorito do MCU. O texto quebra a estrutura conhecida do universo marvel, refaz conceitos dos quadrinhos e desenvolve uma personagem incrível de forma não padronizada em um filme sobre machismo disfarçao de enredo de superação - 4/5; 

20. Como falar com garotas em festas: Um misto de Transporting com punk e surrealismo - 4/5; 

21. As Boas Maneiras: Facilmente um dos melhores filmes nacionais que já assisti - 5/5; 

22. Velozes e Furiosos 6: Como um bom episódio da franquia, é um filme qualquer coisa com um roteiro qualquer coisa. No entanto, é bom enaltecer a qualidade do Luke Evans como vilão e o desperdício de talento com o Joe Taslim - 3/5; 

23. Guerras de Verão: Maravilhosamente surtado e maravilhoso - 5/5; 

24. 8 Mile - Mistura de ficção com biografia e uma impressionante atuação do Eminem. Roteiro redondinho - 4/5.

Abril

25. Divinas Divas – Lindo documentário, bem humano e sensível. Além de contar a história das divas envolvidas, também é possível aprender um pouco da história do Brasil - 5/5; 

26. Loja de unicórnios - Fofinho e com direção simples, destacando sua protagonista que também é diretora. As atuações e diálogos são os principais pontos fortes do filme - 4/5; 

27. Shazam! - A história é bem interessante, mas alguns pontos cruciais para o enredo, como o Billy Batson, não funcionam como deveriam. O design de produção do filme é bem desagradável, o ritmo não é dos mais agradáveis. Olha, é ruim mesmo - 1/5; 

28. A Hora do Rush 2 – Mata esse danado! - 3/5; 

29. Jack Reacher: Sem Retorno - A direção da ação, em comparação ao primeiro, deixa a desejar. A história é interessante, especialmente pelo fato de destacar o conflito de macho alfa do protagonista com o estilo de produções atuais, mas sem a direção do primeiro, o filme perde em qualidade, mas é divertido - 3/5; 

30. Jumanji: Bem-vindo a selva – Filme bem gostosinho. Poderia ter aproveitado melhor o ambiente para a construção da ação e no terceiro ato faltou dinheiro para a construção de determinados elementos digitais. Porém, é bom de ver - 3/5; 

31. Sertão Velho Serrado – Reforma agraria é uma necessidade - 4/5; 

32. Vingadores: Ultimato – Ainda incrédulo, ainda satisfeito - 5/5.

Maio

33. VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso – Excelente dinâmica de reportagem – 5/5; 

34. Truque de Mestre 2 – Mais divertido que o primeiro, mas os truques em si não são impressionantes. A cena da carta é ótima - 3/5; 

35. Para sempre Chape - Bastante Emotivo, mas não necessariamente aprofundado - 4/5; 

36. À Beira da Loucura – Um filme excelente que eu não sabia que existia - 5/5; 

37. Pokémon: Detetive Pikachu – Muito gostosinho e com o toque de aventura e descobrimento necessário para a série. O único problema é quando dão uma americanizada no enredo, fora isso, joinha - 4/5; 

38. A Hora do Acerto (Police Story 5) - Não é o melhor filme da série em questão de ação, mas o roteiro é um dos mais interessantes, especialmente pela profundidade e presença do seu principal vilão vivido pelo Daniel Wu - 4/5; 

39. A Lenda de Tarzan – Proposta interessante, mas o David Yates é realmente um diretor qualquer coisa, não tem como defender - 2/5; 

40. O Grande Truque – Acho que é o melhor filme do Nolan, mesmo com o didatismo de sempre - 5/5; 

41. Os Outros – Mesmo percebendo a reviravolta na metade do filme, o enredo continuou sendo empolgante e divertido - 4/5; 

42. A Babá - Ótimo filme ruim - 3/5; 

43. Uma Noite de Crime – Critica bem simples, mas bem executada. Um ou outro probleminha devido ao baixo orçamento, porém, nada que prejudique o todo da produção - 4/5; 

44. Game of Thrones: The Last Watch – Bastante emotivo, focado corretamente em seu valor de produção, destacando as dificuldades de fazer uma série desse porte. É um documentário que te abraça com carinho - 5/5.

Junho

45. Águas Rasas - Um filme bem bacaninha que poderia ser melhor se o foco principal da trama fosse o isolamento da protagonista. Mesmo assim, gostei muito - 3/5; 

46. 30 dias de noite – Rapaz, que filme divertido. Tem um ou outro probleminha, limites de orçamento e afins, mas a forma que tudo acontece é muito boa e o final surpreendente. - 4/5; 

47. As Caça-Fantasmas - Divertido, poderia ter utilizado melhor os fantasmas. Uma pena que não terá continuação - 3/5; 

48. Missão Impossível: Nação Secreta - Oficialmente, no meu coração, a melhor franquia de ação da história do cinema - 5/5; 

49. Democracia em Vertigem – O primeiro Oscar do Brasil em uma categoria principal - 5/5; 

50. A Voz do Silêncio - Uma pedrada de amor e melancolia - 5/5; 

51. A Vingança de Maria – Tinha potencial, mas não entregou, exceto em uma cena interessante. Não é bom, mas também não ofende - 2/5; 

52. Cinderela Pop – Bom nos aspectos de ódio da madrasta má e suas filhas, mas o filme peca em não desenvolver as qualidades da sua protagonista e não entregar uma direção mais elaborada, sendo mais do mesmo - 3/5; 

53. Spotlight: Segredos Revelados – Fundamental para qualquer jornalista - 5/5.

Julho

54. Homem-Aranha: Longe de Casa – Extremamente divertido e amarrado, talvez uma das melhores reviravoltas da Marvel no cinema junto ao primeiro filme do teioso. E, além disso, provavelmente um dos filmes solos de mais impactos do MCU. E, mais uma vez, um ótimo vilão - 4/5; 

55. O homem das trevas – Divertido, com boa dinâmica e reviravoltas. Mesmo curto, o filme consegue estruturar muitos acontecimentos em pouco tempo de tela - 4/5; 

56. TriploXXX: Reativado – Um filme produzido para elevar o ego do Vin Diesel baseado em um personagem esquecível que precisa ser enaltecido a todo o momento na vã tentativa de o tornar algo lendário e clássico. Evidente, ele não é o The Rock - 2/5; 

57. Revenger - Boa porrada dentro de uma história irrelevante - 2/5; 

58. Mal Nosso – Filme maneirissimo. Com uns probleminhas, mas a história é muito boa - 3/5; 

59. Fúria Feminina - Não é necessariamente uma porradaria marcante, mas tem seus momentos - 3/5; 

60. Bruna Surfistinha – Parei na metade na primeira vez, vi todo agora e gostei bastante das atuações e de como a história foi construída - 4/5; 

61. O Grito – Aprecio como o terror japonês, especialmente desse diretor, é construído de uma forma simples, priorizando a história ao invés de sustos - 4/5; 

62. Mara: O demônio do sono – Uma tentativa interessante de terror americano com a pegada japonesa do final dos anos noventa. Gostei bastante da atuação da Olga - 3/5; 

63. Massacre no bairro chinês - Interessante enredo que mostra o conflito na imigração ilegal de chineses no Japão e como eles se mesclaram a criminalidade local para sobreviver - 4/5; 

64. SING – O filme poderia aproveitar melhor os animais antropomorfizados e o conceito de musical, mas, mesmo assim, é um ótimo divertimento - 3/5; 

65. Office - Ótimo filme. Trabalha bem o suspense com um toque de terror, abordando bem as relações trabalhistas abusivas na Coreia do Sul, que também podem ser interpretadas globalmente - 4/5.

Agosto

66. Eurotrip – SCOTTY DOESN'T KNOW - 5/5; 

67. Privacidade Hackeada – Eu nunca pensei que análise de dados poderia ser considerada uma arma, isso é assustador - 5/5; 

68. The Witness – Excelente clima de tensão do protagonista e construção dos acontecimentos. Bem interessante de um modo geral - 4/5; 

69. Enter the anime - Um documentário da netflix sobre a netflix (tem menos de uma hora, mas decidi manter nessa lista) - 2/5; 

70. Angry Birds – Surpreendentemente divertido, ótima dinâmica de personagens e a cinematografia da animação é muito boa - 4/5; 

71. Um Drink No Inferno – Continua supimpa - 5/5; 

72. O Contator – Podia ter pirado mais na parte da matemática, explorado melhor essa característica do personagem principal. Ademais, o filme é bem dirigido e as atuações satisfatórias, destacando a performance do Ben Affleck - 4/5; 

73. Falcons em Jogo – Maravilhosamente ruim de forma positiva, adorei - 4/5; 

74. Jovens Bruxas - Não esperava um filme tão tenso - 4/5; 

75. Alita: Anjo do Combate - E não é que o filme é bacana? Roteiro divertido, feito para o Jim dirigir, o que dificultou o trabalho do Robert, mas o resultado foi positivo. Ademais, o Robert Rodriguez é um diretor com muito mais recursos e qualidade que o Tarantino, que é excelente no texto. A Alita digital funciona muito bem, o que fica esquisito, olha só, são justamente os personagens que são apenas normais. O Hugo é uma tristeza sem tamanho. Ainda com o mesmo demérito de Ghost in The Shell. Porém, a Salazar manda bem para caralho. Ela dominou o personagem - 4/5.

Setembro

76. Ajuste de Contas – Deveria ser mais comédia do que drama, mas vale a pena pela luta final - 3/5; 

77. Helena – Um desabafo em forma de documentário - 5/5; 

78. Besouro Verde – Ruim, como o esperado – 1/5; 

79. Mama – Gostei bastante da história, especialmente da abordagem das crianças. Sustos aleatórios poderiam ser substituídos por um conteúdo melhor trabalhado, mas não resulta em demérito para a obra – 4/5; 

80. Hereditário - Um grande eita – 5/5; 

81. A Grande Muralha – Adorei as iguanas – 2/5; 

82. Jogo de Xadrez – Pinta de série de TV devido ao baixo orçamento. Apesar das limitações, tem uma história interessante que poderia ser melhor explorada – 3/5; 

83. Festa da Salsicha – Um filme bem divertido que poderia ser melhor animado, explorando melhor os elementos dispostos - 4/5; 

84. Predadores Assassinos - Do fundo do mar com crocodilos. O filme melhora do meio para o final, sabendo trabalhar os elementos do cenário. A construção inicial é boa, mas não se aprofunda no ambiente ao seu redor. No fim, é uma excelente pedida para curtir o dia – 3/5; 

85. Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra – Fiquei com vontade de rever e é impressionante como o filme envelheceu bem em muitos aspectos. Retirando aquele que não deve ser mencionado, todo o resto é supimpa – 5/5.

Outubro

86. Coringa - Já contaram essa história de forma melhor, isso não é um demérito, só que eu já vi tudo isso antes. No caso, funcionará muito bem para um público não acostumado com esse tipo de conteúdo. Ademais, o roteiro é simplório e a execução medíocre. Pensando em violência, se comparar, por exemplo, com Cidade de Deus, Coringa vira um filme infantil - 3/5; 

87. O quebra-nozes e os quatro reinos – Simples, com um estilo tradicional de aventura. O ballet é a melhor parte do filme, uma pena que não é o foco da história. - 3/5; 

88. Jurrasic Park - É, de novo – 5/5; 

89. Morto Não Fala – Excelente estrutura narrativa, com ótimo roteiro comandando por uma direção eficiente. Utilizando mais ou menos sete cenários, o filme trabalha bem o seu ambiente, construindo suas tensões conforme os personagens são aprofundados, sem exibicionismo desnecessário, apenas conteúdo pontual e elaborado – 5/5; 

90. League of Legends Origins - Impressionante a trajetória da RIOT e do jogo em si. O documentário abordar vários temas, incluso os problemas relacionados a sua comunidade. Porém, por ser um material de propaganda da marca, o filme não apresenta os problemas internos da empresa, como as denúncias de suas funcionárias - 4/5; 

91. Parasite – Ainda preciso mais filmes do Bong Joon Ho, pois o homem é maravilhoso. Mais uma história que aparenta ser simples, mas que sabe trabalhar o seu roteiro de forma complexa e com uma direção excepcional. - 5/5; 

92. O Mundo Perdido: Parque dos Dinossauros – Interessante como a sequência não tem a mesma qualidade do original devido ao não desenvolvimento adequado dos personagens, com exceção de um ou outro. - 3/5; 

93. Jurrasic Park 3 – Com um e outro ponto interessante, falta ao filme uma boa narrativa de seus personagens para poder ter uma construção de enredo adequada – 3/5; 

94. Bruxa de Blair – Rapaz, graças a Deus eu não vi esse filme quando era criança, pois eu estaria traumatizado pelo resto da minha vida. - 5/5.

Novembro

95. Um pequeno favor – Rapaz, que filme envolvente e absurdamente bem escrito. Mesmo com uns momentos de muita explicação, o enredo se desenvolve muito bem, sabendo trabalhar esses elementos de maneira elegante – 4/5; 

96. O Agente da U.N.C.L.E - Filme divertido, poderia ter trabalhado melhor as peculiaridades dos seus protagonistas, extrapolado mais o lado elegante e apreço por moda. Elenco afinadíssimo e roteiro simples, mas bem executado – 4/5; 

97. Baywatch: S.O.S Malibu – O filme é divertido e as piadas com as mulheres do elenco são boas, mas seus personagens não são aprofundados, sobrando apenas a exposição de seus corpos em piadas superficiais. A ausência de mulheres no roteiro e, principalmente, na direção prejudicou a iniciativa da trama. Ideia boa, execução previsível. Divertido, apesar dos pesares – 3/5; 

98. Suspiria - Meu PAI AMADO, que final! Gostei que o remake conseguiu desfrutar dos mesmos elementos com aspectos novos para construir sua própria narrativa. O uso do silêncio em comparação ao som do primeiro filme foi bem maneiro – 5/5; 

99. Ralph Detona a Internet – O filme tem o conteúdo certo a ser abordado, mas o resultado final é mais uma grande colagem de ideias com a reles desculpa de desfrutar das propriedades intelectuais da Disney e seus parceiros comerciais como um todo – 3/5; 

100. O Homem de Aço - A cada dia que passa eu gosto mais desse filme. O superman poderia ser mais amorzinho como a Melissa Benoist? Sim, poderia! Porém, não haveria tanto impacto dramático para a trama. Hoje o filme é ainda melhor do que ontem – 5/5; 

101. Romance de Empregada – Uma história sobre conflitos sociais e ciclo de interesses que se retroalimentam dentro de uma sociedade decadente. Bruno Barreto fez um grande retrato social da sua época, com bom humor e toques dramáticos - 4/5; 

102. Climax – Intenso, cheio de planos sequências e com atuações incríveis, especialmente da Sofia Boutella – 5/5; 

103. Amor Estranho Amor – O enredo é interessante, o contexto social apresentando em relação a casa de prostituição é igualmente bacana. Não é o primeiro filme a fazer isso, Rua da Vergonha, clássico japonês, faz abordagem similar, mas melhor trabalhada e aprofundada. No entanto, a direção medíocre e forma de abordar a nudez explicita como fetiche é abusiva e desnecessária. É curioso pensar que a exposição de uma criança de 13 anos em uma produção como essa não é raridade no seu período de filmagens, muitos adolescentes fizeram ensaios sensuais nos oitenta, inclusos nus, no Brasil e no mundo. O que gerou o choque foi o fato disso estar registrado em vídeo. Poderia ser um bom filme, se a abordagem fosse levemente diferente, mas é só mais um ponto falho da nossa sociedade – 1/5;  

104. Um Lobisomen Americano em Londres – Na minha memória o roteiro era melhor trabalhado, isso em conjunto a direção. Porém, os efeitos especiais ainda continuam ótimos - 4/5.

Dezembro

105. Califórnia Brasileira - O hardcore punk em santos 1991- 1999 - Toda uma cultura, uma pequena sociedade, que eu não sabia que existia - 5/5; 

106. Frozen: Uma Aventura Congelante – Melhor do que eu lembrava em alguns aspectos, inferior em outros, como cenário e ambientação. No entanto, Let it Go continua sendo um ponto de virada de personagem incrível - 4/5; 

107. Passageiros – As definições de potencial desperdiçado foram atualizadas. Rapaz, podia ter mudado aquela parte do roteiro de boas – 2/5; 

108. Iron Fists and Kung-Fu Kicks – O documentário é muito interessante, mostrando o impacto e efeitos da cultura dos filmes de ação de Hong-Kong na sociedade. O problema é que, como toda produção americana, eles não conseguem, simplesmente não conseguem, falar dos EUA. Desse modo, o documentário acaba virando muito mais sobre Kung-Fu nos EUA do que sobre as produções de Hong-Kong em si – 3/5; 

109. Star Wars: O Despertar da Força - Ainda gosto muito do filme, a Ray é um amorzinho e alguns pontos são muito bem trabalhados. No entanto, me incomoda o fato da repetição de enredo cíclica que poderia ser explorada de forma mais eficiente sem necessitar do conteúdo antigo para ter maior validade – 4/5; 

110. Star Wars: Os últimos Jedi – Filme excelente que envelheceu muito bem. Personagens bem desenvolvidos, aprofundados e com uma dinâmica única, que proporciona uma exploração nunca antes vista em nenhum filme da saga como um todo. Os dois protagonistas são essenciais para trama, dando seus primeiros passos reais nessa história, construindo o seu próprio legado. - 5/5; 

111. Star Wars: A Ascensão Skywalker – Um filme abaixo da linha da mediocridade, roteiro mal escrito e personagens pessimamente desenvolvidos, desconsiderado as tramas começadas e finalizadas nas duas produções anteriores. Mais do que ruim, ofensivo a sua inteligência e capacidade de discernimento – 2/5;  

112. Alladin – Tinha potencial, alguns elementos são interessantes. Porém, na hora de arriscar, permitir que o diretor explore suas características, o filme se segura para ser mais Disney – 3/5; 

113. Jurassic World: Reino Ameaçado - Filme maravilhosamente divertido, igualmente ao primeiro. Mais focado em pontos específicos, o enredo, em seu segundo ato em diante, perde em qualidade em relação ao primeiro, pois as opções de exploração são limitadas. No entanto, o novo filão é muito bem apresentado e os novos elementos da franquia são bem elaborados, seja os personagens dinossauros ou humanos – 4/5; 

114. A Múmia - Eu sabia que o filme seria ruim, mas achei ousado que isso é proposital, mesmo que o começo seja bom – 2/5; 

115. John Wick: Parabellum - Há evolução de como a ação é construída, mas o enredo, em relação ao segundo, no quesito aprofundamento de universo, se perde um pouco ao querer ser muito grandioso quando a história deveria ser mais focada – 4/5.