Filmes de 2020
Mais um ano se passou, mas a que preço, não é mesmo? O importante, acho, é que estamos mais uma vez aqui divulgando minha lista de consumos. Não consegui ter uma boa frequência de leitura, incluindo quadrinhos. Mas gostei bastante do material lido, apesar dos pesares. Espero poder ler e escrever mais coisas no próximo ano.
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Artstation
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JANEIRO. |
4. Resident Evil: Capítulo Final - O Marcelo Hessel está certo, o cara sabe exatamente o que quer e como quer fazer – 3/5;
5. Capitã Marvel – Continua um dos melhores roteiros da Marvel. Minha experiência foi muito melhor assistindo da segunda vez do que da primeira – 4/5;
6. Vingadores: Ultimato – Nem lembrava que tinha três horas, nem pareceu passar três horas – 5/5;
7. Perdi Meu Corpo – Um filme que sabe ser sutil e tenso que sabe desenvolver muito bem seus personagens, especialmente ao trabalhar o lado fantástico da história em contraponto ao realismo mudando do protagonista – 5/5;
8. Toy Story 4 – A qualidade da animação é muito boa, mostrando a evolução natural da franquia. Por mais que alguns personagens sejam deixados de lado por uma questão de merchandising, esse é um filme que só poderia ser uma história de Toy Story, especialmente a coragem de estruturar um arco final da forma que foi feita – 4/5;
9. Miss Americana – Um documentário sobre saúde mental e política na vida de uma artista gigante – 5/5.
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FEVEREIRO |
10. La La Land: Cantando Estações - Gente, que filminho safado e irritante. O Damiem não sabe o que quer fazer. Ele tem muito recurso, usa muito bem em alguns momentos, mas o filme poderia ter menos vinte ou trinta minutos de boas. Vale pela Emma. O sapateado é horroroso – 2/5;
11. Modo Avião - A Larissa é ótima, mas a história, um clichê óbvio, não é bem aproveitado. Ou seja, os elementos, mesmo que óbvios, poderiam ser melhores aprofundados, criando uma identidade própria para o a produção que se contenta em ser limitada – 3/5;
12. Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar – Adorável documentário sobre o capitalismo e o estilo de vida de uma cidade pequena, onde pessoas trabalham em prol de seu momento de descanso no carnaval – 5/5;
13. O Desaparecimento de Alice Creed - Há muitos anos eu vi esse filme pela metade, não lembro porque não terminei. Na época não curti muito, mas acredito que não tinha maturidade para aproveitar o que estava sendo elaborado na trama. Gosto bastante do início e do fim, a direção tem bastante personalidade, mas o miolo é meio comum. 3/5;
14. As Golpistas – O filme merecia seis indicações ao Oscar, incluso melhor atriz e melhor atriz coadjuvante. - 5/5;
15. Anaconda – Esperava um filme mais trash, pois assisti há muitos anos e só tinha contanto com as piadas em torno da produção. O filme é muito bom, limitado em alguns aspectos, mas a construção de clima e desenvolvimento dos personagens é muito boa – 4/5;
16. O Serviço de Entregas da Kiki – Ainda gosto muito do filme, principalmente da protagonista em contraponto a sua cidade. Não há uma estrutura de roteiro tradicional, então, em determinado momento, o enredo geral fica monótono. No entanto, isso não denigre a qualidade da animação como um todo – 4/5;
17. Parasita - Genésio, que filme espetacular. Continuou excelente na segunda assistida – 5/5;
18. Cujo – Adoro a forma de filmar e a estrutura de filmes mais antigos. É bem simples, mas com bastante personalidade – 4/5.
19. Princesa Mononoke – Continua maravilhosamente violento – 5/5;
20. O Exterminador do Futuro: Genisys – Adorei, não recomendo. Os primeiros 50 min são bem divertidos, o restante, quando a história tenta ser grandiosa, não funciona muito bem. Emília Clarke muito bem em seu papel. “Paps” desnecessário - 3/5;
21. Pokémon: Mewtwo Contra-Ataca Evolution – O estilo da animação é bem interessante, a qualidade em si eixa a desejar devido a defasagem financeira do longa. No entanto, o que mais incomoda é a violência do antagonista, mais abrandada nessa versão. A dublagem em português também me incomodou, pois ainda não estou acostumado com as novas vozes e o Ash do Charles pareceu mais uma versão diferente do Mutano – 3/5;
22. Confissões de Adolescente – Me surpreendeu por ser muito bom. História bem contada, com ótimos personagens e diálogos bem inteligentes e dinâmicos – 4/5;
23. A Autópsia - Excelente construção de história, os detalhes da autópsia em si são muito bons. A forma que a narrativa é construída construí muito bem as expectativas do enredo. No entanto, o terceiro ato do filme é mais do mesmo, o que prejudica e contrasta com a construção inicial. Mesmo assim, o filme é muito divertido – 3/5;
24. Vida - Ótima construção e bom roteiro, no entanto, falta personalidade em muitos aspectos. Mas, mesmo assim, o filme é bem bacana – 3/5;
25. Missão: Impossível - Efeito Fallout: Meu senhor Jesus amado, a franquia só melhora – 5/5;
26. Sob a Pele – Melhor da segunda vez assistida. Boa direção e fotografia. No entanto, o filme se perde um pouco em seu terceiro ato em não aproveitar os elementos estabelecidos no começo da história - 4/5;
27. Altered Carbon: Segunda Capa - Animação padrãozinha da Netflix na franquia da sua série ruim. As cenas de ação são bem legais – 2/5;
28. Aquaman – Uma bagunça absurda. No começo é uma versão ruim dos Power Rangers com direção de youtuber, depois vira positivamente um Tokusatsu safado. Então o filme quer ser épico em um cenário tosco de uma Atlântida sem graça. Não é uma merda como Shazam, o que já é uma vantagem – 3/5.
29. Lady Bird – Maravilhoso do início ao fim. Infelizmente o título nacional não é “A Periquita” – 5/5;
30. Hellraiser – Trabalhando em uma produção limitada, o filme tem designs e maquiagem impressionantes. Ademais, a direção, sabe trabalhar simplicidade com bons elementos narrativos em seu roteiro – 4/5;
31. Megatubarão - Um dos meus filmes de tubarão favoritos, a partir de agora. Muito melhor que Aquaman, inclusive – 4/5;
32. Battlestar Galactica: The Plan – Uma desculpa para nudes – 3/5;
33. Anjos da Noite – Eu me lembrava de um filme mais ágil. Nesse aspecto, não envelheceu bem. No entanto, o zelo pelo teor clássico de terror ainda é muito legal. Fora isso, a história é muito bem contada – 3/5;
34. Anjos da Noite: A Evolução - Melhorar elaborado que o primeiro, partindo do princípio que as bases da história já estavam prontas. O filme sabe trabalhar sua ação melhor que o anterior, o que cria um clima mais agradável de acompanhar – 4/5;
35. Resident Evil: Vingança - Começa muito bem, muito bem mesmo. Porém, depois segue os clichês tradicionais de ação galhofa, o que é bom, mas se comparado ao início, é bem desagradável - 2/5;
36. Atômica - O filme tem bons momentos, mas sua protagonista está longe de ser um personagem divertido de acompanhar – 3/5;
37. Velozes e Furiosos 7 – Final fofinho não compensa filme mal escrito e dirigido. Extremamente machista e desperdício de Nathalie – 2/5;
38. Velozes e Furiosos 8 – Filme superior por ter The Rock e Jason como destaques, o ponto principal de carisma da franquia – 3/5;
39. A Múmia - Só lembrava de alguns momentos do filme, pois não tinha coragem de assistir quando pequeno. Mas a história é bem divertida, tem uma construção boa e é uma ótima aventura de acompanhar – 4/5;
40. O Retorno da Múmia - O filme se perde em muitos momentos, especialmente com seus personagens, que são extrapolados a uma importância desnecessária. O desfecho do Imhotep é muito bom – 3/5;
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MAIO |
41. Condado Macabro – Filme bem estruturado, que sabe trabalhar bem seus clichês até certo ponto. O problema é que, mesmo dispondo de um ator fantástico como o Francisco Gaspar, o filme se limita com um grupo de personagens rasos que dão vida e morte as suas vítimas. Gostei bastante do filme, que fique claro – 3/5;
42. Star Wars: A Ameaça Fantasma - Após o desgosto vivido no último filme da franquia, fiquem com vontade de rever a segunda trilogia. Foi uma sensação gostosa de perceber o quão incrível é o George Lucas. Mesmo com erros e acertos, Lucas não pensa pequeno, ele avança a história e renova a vida de uma fantasia intergaláctica que poderia ser facilmente esquecida se dependesse de sua produção original. O filme é muito melhor do que eu lembrava, ótimo roteiro apesar da direção mediana – 3/5;
43. Star Wars: O Ataque dos Clones – Diferentemente da Ameaça Fantasma, eu tinha memórias melhores relacionadas a esse filme. Por mais que a história seja melhor estruturada, com uma direção mais inteligente, o ritmo do filme, da sua montagem, não é dos melhores. Hayden, que não é um ator ruim, perde em carisma e fique desfocado da Natalie – 3/5;
44. Star Wars: A Vingança dos Sith – Ainda com problemas na direção de atores, mas o filme é, verdadeiramente, muito ousado e essa ousadia resulta em qualidade de roteiro, atuações e cenas marcantes. Obi-Wan VS Anakin é o melhor embate de toda a franquia. Com peso emocional, boa direção e conclusão épica - 4/5;
45. Porco Rosso – Como sempre, melhor ser um porco do que um fascista – 4/5;
46. Kong: Ilha da Caveira - É impressionante como esse filme é bonito e bem dirigido. Uma aventura bem elaborada, com ótima construção e, principalmente, excelentes monstros gigantes – 4/5;
47. Ricos de Amor - A boa e velha história de um homem adulto que precisa ser concertado por uma mulher que deveria se dar mais valor – 3/5;
48. Terror em Silent Hill – Bons momentos de horror e construção de ambientação. A história principal não é das mais interessantes, mas a forma que o ambiente é retratado com suas criaturas, apesar da adesão desnecessária de efeitos especiais, é bem bacana – 5/5;
49. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica – O design “preguiçoso” dos dois protagonistas prejudica a boa história do filme, que tem em seu encerramento uma ótima direção. Alguns designs de personagens, como o pai e o dragão, são excelentes. Outro problema é a necessidade de repetição de argumentos, maneira, também preguiçosa, de elaborar a relação dos personagens - 4/5;
50. Vampire Hunter D: Bloodlust – Universo fantástico, personagens incríveis e história bem contada marca uma animação de ótima qualidade – 4/5;
51. Garota Infernal – Mean Girls do terror. O filme é muito bom, bem escrito, dirigido e atuado. Foi ótimo rever após dez anos – 4/5;
52. Hellboy: Espada das Tempestades – Seria melhor se fosse uma série animada. Mas é divertido ver o universo de Hellboy em animação - 3/5;
53. Os Jovens Titãs em Ação no Cinema – Excelente forma de contar uma história desses personagens, sabendo trabalhar a narrativa cinematográfica da mesma forma que a animação vem funcionando na televisão - 5/5;
54. Hellboy: Sangue e Ferro – Esse filme é bem melhor que o anterior, pois tem uma história melhor apresentada e personagens melhores construídos. Uma pena não ser uma série animada para a televisão - 4/5;
55. Dumbo – Acho que a melhor adaptação da Disney em Live Action. Simples, delicado e divertido – 3/5;
56. Violet Evergardem: Eternidade e a Boneca de Automemória - Bom enredo e animação mais simplificada em relação a primeira série. Mas é um bom entretenimento – 3/5;
57. Jurrasic World: Reino Ameaçado - Fico impressionado o quão envolvente são os filmes da nova geração dessa franquia. A aventura do primeiro é substituída pela tensão intimista e melancólica da sequência de forma memorável - 4/5;
58. Lizzie - Ótimas performances e direção de cenas, mas faltou estabelecer melhor a ambientação dos personagens além de suas relações. A casa poderia ser melhor abordada, sendo tratada também como um personagem do ótimo enredo de Lizzie – 3/5.
59. Invocação do Mal – A história é bem interessante, especialmente por se basear na vida de dois demonologistas. No entanto, o filme se baseia em sustos, não em enredo e qualidade de produção. Há muitos elementos divertidos e o resultado é bem tenso – 3/5;
60. O Estrangeiro – Achava que teria mais porrada, mas o filme tem uma pequena mais Jason Borne do que Jackie Chan. Não é ruim, porém, poderia ser muito melhor trabalhado na sua ação - 3/5;
61. Invocação do Mal 2 – Ainda dependendo de sustos e suspense genéricos, mas com maior charme em seus personagens e abordagem dos mesmos. Tem ótimos momentos fofinhos que contrapõem positivamente com as bizarrices da trama – 3/5;
62. O Poço - Simples e sem firulas. O poço retrata seu enredo de forma divertida em meio ao caos, trabalhando ótimos diálogos interpretado por ótimos atores e atrizes – 4/5;
63. Greta - Ótimo enredo guiado por três ótimas atrizes. No entanto, o seu início é muito rápido, o clima poderia ser melhor trabalhado nesse aspecto. Porém, o segundo e terceiro ato são ótimos - 4/5;
64. Anna: O Perigo tem nome – Em um mundo onde existe A Vilã e Nikita, o segundo do mesmo diretor, Anna é só mais um filme comum. Todavia, a abordagem da história é bem interessante e proporciona bom entretenimento pelo carisma de seus personagens – 3/5;
65. Jogos Vorazes – Muito mais intenso do que eu lembrava. Muito mais atual do que eu desejava – 4/5;
66. Bacurau – Um John Carpenter brasileiro e não conte comigo para entregar Lunga – 5/5;
67. Master Z: IP Man Legacy – Derivado do Grande Mestre protagonizado por Donnie Yen, o filme não tem o mesmo carisma, mas tem seus bons momentos de luta, especialmente em seu encerramento – 3/5;
68. Entre Facas e Segredos - Não só gostosinho de assistir, o filme tem excelentes diálogos, dinâmicas e atuações. É muito divertido acompanhar a o desenrolar da história. A montagem do filme é muito boa e o cenário, colorido e cheio de detalhes, enriquece o enredo de forma bela – 5/5;
69. Batman VS Superman: A Origem da Justiça - Se tirar tudo da liga da justiça, com exceção da Mulher Maravilha, o filme poderia ser excelente. Mas é só bom, pois falta Superman – 3/5;
70. Mortal Kombat - Não é que é divertido apesar dos pesares? - 2/5;
71. Crime Story – Ao invés da porrada tradicional do Jackie Chan, o filme tem o foco secundário de narrativa política e cenarista, com grandes acontecimentos em cena, como perseguição de carros e prédios em chamas. O que mais impressiona é que é uma história real – 3/5;
72. Luzes no Céu - Fogos de artificio são esféricos ou chapados? - 3/5;
73. Mulher Maravilha – O filme é realmente muito bom, na minha memória ele tinha envelhecido mal. Mas ocorreu o contrário. Entretanto, algumas piadinhas ruins e a ação medíocre, com ótimos momentos, derrubam o filme. O final é pior do que eu lembrava, sendo esse o motivo de ter demorado tanto para rever. Isso não é um problema de roteiro, mas sim um problema de direção. Agora, com a devida experiência nesse tipo de produção, a Patty deve conseguir fazer um excelente trabalho na sequência, o que não conseguiu no primeiro filme - 4/5.
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JULHO |
74. Ferrugem – O Rio Grande do Sul consegue produzir um cinema particular de qualidade, apesar de ser mais elitista do que o do Rio de Janeiro e o de São Paulo. Ferrugem é intenso e, ao mesmo tempo, sútil. Sabe quando suavizar sua narrativa e quando ser agressivo em suas cenas. Excelente atuações e direção – 5/5;
75. Nascido em Quatro de Julho – Filme essencial. Tom Cruise incrível. Assisti em um quatro de julho – 5/5;
76. A Ascensão de Júpiter - Faltou ser mais bizarro, abraçar sua própria galhofa com gosto – 3/5;
77. O Resgate – Divertido, com boa ação e nada mais além disso – 3/5;
78. King Kong – O filme é muito bom ao mesmo tempo que é muito fraco. O seu principal defeito é ter três horas de duração. Se a direção fosse mais modesta, poderia comer uns trinta minutos e entregar um resultado ainda melhor – 3/5;
79. Midsommar – Mirosmar é bonito demais – 4/5;
80. Vida de Isento – Um clássico que continua sendo um dos melhores textos da pixar – 5/5;
81. A Noite é Delas – Inesperado, bobinho e divertido na dose certa. O filme sabe trabalhar bem sua sequência de acontecimentos, especialmente por ter um elenco afiado e bem entrosado. A direção é boa, poderia ser mais agressiva em alguns aspectos, mas a dosagem de inocência e acidez é pontualmente eficaz – 4/5;
82. Baby Driver: Em Ritmo de Fuga – O filme é bastante divertido em muitos aspectos, mas o par romântico do protagonista é porcamente trabalhada. Ademais, melhor uso do John Ham no cinema até hoje – 4/5;
83. As Panteras – Kristen Stewart é dona do filme, sua melhor performance divertida. As três protagonistas são muito boas, ótimos diálogos e sintonia. No entanto, a direção, comandada pela Elizabeth Banks, peca em destacar a própria personagem da diretora em detrimento da Naomi Scott, que são os olhos para essa nova aventura. Muitas participações especiais que seriam úteis se a ação e trama fossem melhores trabalhadas. No entanto, o filme é muito divertido e é, até então, o melhor trabalho da Banks atrás das câmeras - 3/5;
84. Gatinhas e Gatões - Clássico dos clássicos. Molly é incrível, não é difícil perceber o porquê de ela ter sido a maior estrala jovem da sua geração - 5/5;
85. O Reino dos Gatos – Fofinho, muito bem animado em alguns momentos. Uma história suave, bem conduzida e que mostra o arco de amadurecimento de uma personagem mega carismática - 4/5;
86. A Escolha Perfeita 3 – Melhor dirigido e mais divertido que seus antecessores. Tem um grande potencial de ser um Velozes e Furiosos dos musicais. Adição da ação foi um toque bem peculiar e inteligente. Mas, como seus antecessores, a música fica em segundo plano – 2/5;
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AGOSTO |
87. Sombras da Vida – Filme excelente, narrativa morosa e elegante. No entanto, extremamente depressivo e péssima escolha para se ver durante uma pandemia – 5/5;
88. Jogador Número 1 – Tem um momento divertido na cena do Iluminado, pois é bem feito. As referências não são o suficiente para sustentar uma história medíocre. O design da Arthemis é bem interessante, mas o protagonista é bem ruizinho. O filme parece o meme do velho querendo ser jovem – 2/5;
89. Lenda Urbana – Um clichê ambulante bastante divertido – 2/5;
90. Nausicaä do Vale do Vento - Não lembrava muito do filme, só da realidade pós apocalíptica. Mas o enredo é muito mais profundo do que isso. É triste, de certo modo, perceber que a realidade do mundo continua a mesma. A humanidade é um erro e a natureza tenta sobreviver a nossa existência - 5/5;
91. Matou a Família e Foi ao Cinema – O Neuville realmente é um bom cinematógrafo, mas isso não muda o fato de que a produção seja um compilado de aleatoriedade. Os segmentos são bons, destacando, especialmente, a Claudia Raia – 2/5;
92. A Experiência - Divertido e bom bons personagens. Peca no uso de efeitos digitais no lugar da praticidade – 3/5;
93. A Perfeição - Intenso, dinâmico e bem estruturado – 4/5.
94. Halloween: A Noite do Terror - Um clássico do terror com dedo do John Carpenter, especialmente na trilha sonora que é automaticamente marcante e clássica. Por mais que a estrutura e o enredo da história seja muito interessante, o roteiro é bem feito em si, a direção peca bastante e o resultado final é simplório mediante o potencial que poderia ter alcançado - 3/5;
95. Ela disse, ele disse – O elenco é bom e a dinâmica das personagens poderia ser melhor trabalhada. Mas, olha, que protagonista insuportável! - 2/5;
96. A Babá 2: Rainha do Mal – Faltou ousadia no trash e no humor em certos pontos. A sequência perde o tom diferencial do primeiro, que tem uma construção bem bacana. No entanto, o filme também traz elementos e personagens novos que se destacam positivamente – 3/5;
97. O Dilema das Redes Sociais – Docudrama interessante para ser passado em horário nobre – 5/5;
98. 22 Milhas - Edição esquizofrênica prejudica muito o filme, que acaba destruindo o carisma dos seus atores – 3/5;
Outubro:
99. Vampiros VS Bronx – Roteiro bem interessante, profundamente político, mas prejudicado pelo baixo orçamento. A direção poderia ser mais inventiva, mas o resultado é agradável para um filme para TV – 3/5;
100. Luciferina – Cinema argentino de alta qualidade. Tem a cena mais peculiar, por assim dizer, de exorcismo que já vi. O ritmo dá uma balançada no decorrer do filme, mas nada que o faça ser ruim – 3/5;
101. Tartarugas Ninjas – Crush automático na April O’Niel - 4/5;
102. Sinfonia da Necrópole - Musical nacional bem divertido, estreia da Juliana Rojas na direção. O bom do filme é o contraste melancólico em torno da morte, e de todo o mercado em torno disso, em relação as suas músicas e momentos de descontração - 4/5;
103. A Noite do Chupacabras – Mediante limitações orçamentárias, o filme se destaca pela ótima visão cinematográfica do diretor e por sua estrutura narrativa. As atuações variam entre ruins, normais e escandalosas. O importante é que esse é, sem sombra de dúvidas, um clássico moderno do terror nacional – 3/5;
104. Promare – Dei umas pescadas, mas não foi culpa da animação. A trigger, nessa produção, desfruta das suas principais características de seus produtos anteriores para fazer uma animação de ótima qualidade, misturando 2D e 3D em uma boa estrutura narrativa. A história é bem simplória, parece uma versão resumida das suas séries. Isso não é ruim, mas também não é um respaldo positivo – 3/5;
105. Paraísos Artificiais – Uma pornochanchada de playboys com uma linda fotografia – 2/5;
106. IT: A Coisa – Revendo o filme eu pude perceber alguns defeitos de direção, especialmente nos efeitos especiais e na forma, parcial, de abordar o terror. Em contrapartida, a adaptação dos conceitos de parceria dos personagens gera o icônico Lovers, que define muito bem o clima do livro – 4/5;
107. IT: Capítulo 2 – Um filme longo que poderia ser mais curto ou um filme longo que poderia ter cenas diferentes, trabalhando melhor seus personagens. O Eddie, adulto e criança, é de longe um dos melhores personagens da trama. O problema é que a escolha do elenco crescido, especialmente do Bill e Bem, não foi acertada e as performances ficam bem genéricas. Parte dos conceitos da trama, em relação ao livro e até mesmo o primeiro filme, se perdem. Por fim, mesmo com quase quatro horas de duração, o longa flui bem e passa rápido - 4/5;
108. BlackPink – Meio comercial, mas sem esconder as tretas desse mundo. O conteúdo é interessante por ser mais pessoal, porém, como não é possível fazer uma abordagem mais intensa da relação abusiva de empresa e funcionárias, o filme acaba deixando a desejar mediante seu potencial desperdiçado - 4/5;
109. Godzilla – Ainda tenho as mesmas impressões. O filme é ótimo, mas falta a catarse do lagartão - 4/5.
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NOVEMBRO |
110. Bob Esponja: O Incrível Resgaste – Roteiro safado, mas animação de alta qualidade – 3/5;
111. Livrai-nos do Mal – Excelente roteiro, muito bem estruturado e elaborado. No entanto, a direção deixa a desejar. Mesmo sabendo que o diretor não é ruim, fica aquele gostinho de que poderia ser melhor, principalmente por seu elenco e orçamento - 3/5;
112. Jurrasic World: Reino Ameaçado - Filme 57 conta como filme 112?;
112B. Batman: O Cavaleiro das Trevas – Como alguém ainda tem a pachorra de achar o filme do Todd Philips interessante? Apesar do Batman do Bale ser qualquer coisa, o trabalho de direção e roteiro do Nolan são absurdos! 4/5;
113. Do Fundo do Mar – Um clássico do cinema B dos anos noventa. No entanto, assisti em meados dos anos dois mil. Um ponto interessante é que por mais simplista que o enredo pode ser, a construção da história, situações e ambientação, é muito boa. A mistura de efeitos práticos e digitais, se fossem feitas hoje em dia, fariam da produção um filme memorável e marcante para o seu gênero - 3/5;
114. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel - Ainda fico impressionado que um filme de três horas passa mais rápido que episódio de série de vinte minutos. Montagem do caralho, filme bem feito da porra – 5/5;
115. O Senhor dos Anéis: As Duas Torres – Diferentemente da Sociedade do Anel, o filme não tem a mesma montagem impactante. A versão com cenas extras acaba por ser melhor por contextualizar de forma mais interessante e intensa que a lançada nos cinemas. No entanto, o filme não deixa de ser um clássico incrível – 4/5.
116. Carmilla, a Vampira de Karnstein – Um clássico do terror produzido pela Hammer. Interessante por apresentar o nascimento de certos clichês e ter uma construção narrativa rápida e intrigante. Não é o melhor do gênero, mas não pode ser ignorado por sua qualidade – 3/5;
117. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei – A Sociedade do Anel continua sendo o melhor da franquia como um todo, mas o Retorno do Rei não deixa a desejar e entrega uma produção apaixonante e digna da fantasia épica apesar dos seus inúmeros finais – 5/5;
118. O Mundo dos Pequeninos – Simples e fantástico. O núcleo humano tem um protagonista bem fraco, em contra partida, os pequeninos são excelentes – 4/5;
119. A Serpente - Transições de maquiagem impressionantes no envenenamento da criatura. Personagens carismáticos e complexos dentro da simplicidade do enredo. Harry e Valerie são um casal bem interessante, principalmente por disporem de um relacionamento de cumplicidade, que para um filme de 1966 é bem raro – 4/5;
120. 300 – O filme é bem melhor do que eu pensava, mesmo com parte dos seus efeitos datados, pois a estilização, que lembra bastante as pinturas barrocas, ainda é bastante impactante. O filme ainda é visualmente incrível e tem ótimos personagens – 5/5;
121. AmarElo: É tudo pra ontem – Espera um documentário sobre música, encontrei um documentário sobre a história preta da música brasileira – 5/5;
122. Guerra Mundial Z – O filme continua bem bacana em muitos aspectos, especialmente no contexto de catástrofe. No entanto, de mesmo modo, a produção ainda é medíocre em sua narrativa ao chamar o telespectador de burro ao ter que explicar obviedades da trama – 4/5;
123. A Maldição de Frankenstein – Fui positivamente impactado por essa releitura da obra da Mary W. Shelley. Uma excelente dinâmica em seus personagens, direção simples da época, mas já com estilo próprio. O roteiro é ótimo, mostrando um enredo conhecido em uma nova roupagem, aprofundando bastante Frankenstein e sua relação com a ciência e sua pesquisa – 5/5;
124. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada – Rever esse filme, especialmente após assistir a trilogia original, foi algo bem interessante. A produção é muito boa e tem uma estrutura narrativa bem divertida, o que evoca bastante o clima do livro ao mesmo tempo que tem um charminho de O Senhor dos Anéis. O filme é longo, poderia ser mais curto, mas o material apresentado é muito bom – 5/5;
125. O Hobbit: A Desolação de Smaug – Roteiro bem estruturado, mas peca em seu final por não entregar o melhor do seu vilão grandioso. No entanto, tem uma ótima estrutura que passa por uma divertida aventura já apresentando o que viria de drama na próxima etapa da história. O defeito do Killi é não ter barba – 4/5;
126. O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos - Ainda é difícil entender quais são os cinco exércitos, mas nada disso tira o gosto do drama do Thorin, de longe o melhor personagem dos seis filmes. O Peter Jackson filma muito bem, o cara pensa diferente e isso é impressionante. Você absorve muitos detalhes da história sem explicações exageradas – 4/5;
127. Ava – Mais uma Nikita genérica, mas agora ela é ruiva. Foi bom para passar o tempo – 2/5.
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