Filmes de 2021

A lista mais aguardada da minha retrospectiva! Todos os filmes que vi no ano que se passou. Percebi, isso só recentemente, que vi muitas produções estadunidenses. Creio que tenha sido um escapismo agradável durante esse período de tempo sombrio. Devo buscar a diversidade no próximo ano. Isso é algo bem bacana, pois sempre estou me surpreendendo com títulos diferentes e narrativas distintas. Acho que é maior lista desde o dia que comecei a fazer essas listas. 


Destaco em vermelho as minhas principais recomendações. E, como de costume, também deixo pequenos comentários. Estou compartilhando pensamentos, não verdades absolutas. Não são críticas. São comentários. Só isso. Um abraço.


JANEIRO

1. Shirkers: O Filme Roubado - Comecei o ano com um documentário intenso, inusitado, divertido e, às vezes, assustador. Não sei o que faria na situação da diretora, que em sua juventude viu seu principal trabalho, um símbolo de suor e amizade, desaparecer sem sinais de retorno – 5/5;

2. Mandy – O melhor e o pior do Nicolas Cage unido em um filme bem estruturado, com excelente visão cinematográfica, mas que falha em seu encerramento ao não saber elaborar melhor seus exageros – 4/5;

3. Mercenários - Rapaz, o Sly foi o único cara que conseguiu reunir ação clássica dos anos oitenta com o estilo moderno de direção. Personagens que suam carisma – 4/5;

4. Alien: Covenant - Parece que o Ridley quer contar a história do David, robozinho, mas é obrigado a botar o xenomorfo no meio para financiar a produção. Curti muitas coisas do filme, pois não esperava nada mesmo – 3/5;

5. Mercenários 2 – Perde em relação aos personagens do primeiro filme, mas eleva a presença do vilão e da ação, mesmo que o primeiro seja mais marcante. É interessante que na minha memória o filme era mais fraquinho, porém, o resultado final foi bastante satisfatório - 3/5;

6. Mercenários 3 – O filme perde em carisma e ação, especialmente por não ser sanguinolento mediante o vazamento do longo antes da estreia e, principalmente, por destacar personagens interpretados por atores medianos e fracos. A salva exceção é o Powell. Mas, divertido - 2/5;

7. Rush: A Morte Ouve – Um genérico com boa intenção ainda é um genérico - 3/5;

8. Irmã - A Maria tem feito boas escolhas de trabalho. Irmã é um filme muito bom, pois pensa diferente e trabalha os momentos de relações das personagens de forma inteligente – 4/5.

FEVEREIRO

9. Clarisse ou alguma coisa sobre nós - Boas intenções não fazem um bom filme. O filme tem boas ideias, uma ótima performance da protagonista e alguns momentos interessantes. Porém, a produção não explora tanto suas melhores qualidades de estranheza e aprofundamento dos seus personagens – 2/5;

10. Como Treinar o Seu Dragão 3 – Muito divertido e interessante evolução, não só dos personagens, mas também da qualidade da animação. A história em si é mais ou menos, o vilão não é tão marcante como o do segundo filme e o enredo central é perceptível desde os primeiros minutos de filme. Sem maiores surpresas, jogando no fácil - 4/5;

11. A Morte te dá parabéns 2 – O filme perde o charme da dinâmica do primeiro longa, mas ainda assim é divertido ao saber desfrutar do dinamismo de seus atores. A cena pós crédito é bem desnecessária, quebrando o charme particular da trama – 2/3;

12. Host – Podia ser melhor trabalhado, mas a qualidade da produção realizada durante a quarentena é inegável. Evidentemente que fiquei com medo a maior parte do filme – 3/5;

13. No Coração do Mar - Ron Howard é um cineasta incrível. Seus personagens crescem na tela de forma única, gerando conflito e proporcionando ótimas cenas de interação mediante a catástrofe – 4/5;

14. Van Helsing: Caçador de Monstros – Uma bela e grande galhofa com lombada no meio. Claramente influenciado diretamente por Matrix e Vampire Hunter D – 3/5;

15. Ilusões Perigosas – Interessante ver a Kate novinha ao estilo clichê de lolita. O filme tem uma estrutura clássica bem intrigante que poderia ser melhor aprofundada até mesmo para a época em que foi produzido – 3/5;

16. #Alive – Divertido e bem estruturado. Sabe trabalhar cenas interessantes, mas poderia se aprofundar (palavra do ano) melhor em seus conceitos – 3/5;

17. Blade Runner 2049 – Adorei o filme, especialmente sua fotografia. Em certo ponto, a produção é muito didática, o que é bem desagradável. No entanto, o ritmo é muito bom e os aspectos de noir ficam mais explícitos no trabalho de luz – 4/5;

18. Chamas da Vingança - Tony Scott sabia dirigir um filme de forma incrível – 5/5.

MARÇO

19. Instinto Selvagem: Cinco minutos da Sharon Stone é melhor que muitos filmes que vi recentemente – 5/5;

20. O Animal Cordial: Gabriela é uma diretora incrível e as atuações do elenco me faz repetir com tranquilidade a frase que usei para definir a Sharon Stone em Instinto Selvagem;

21. Rambo 4: Catarse - 4/5;

22. What's happened, Miss Simone?: Um documentário intenso como a vida da Simone, com virtudes e defeitos, sem medo de mostrar a dualidade humana e destacar questões sociais e de saúde mental – 5/5;

23. Cabras da Peste – O cinema nacional é gigante e muito bom, só falta um empurrãozinho, mas infelizmente não vai acontecer. E é ainda melhor quando alguém que você conhece tenha participado da produção - 4/5;

24. Liga da Justiça de Zack Snyder – Uma catarse pessoal em forma de cinema. Descanse em paz – 4/5;

24. La Bamba: Um filme divertido e triste. Arcos de personagens bem construídos, simbólicos e icônicos - 4/5;

25. REC: Eu pensava que o filme era puro cagaço, mas tem uma estrutura narrativa muito boa. No entanto, isso não significa que eu não tive medo, pois sou esse tipo de pessoa mesmo – 4/5.

ABRIL

26. Ammonite: Bem dirigido e com duas atrizes ótimas entregues em seus personagens. O filme peca em não saber desenvolver suas peculiaridades que poderia aprofundar ainda mais a relação das protagonistas - 3/5

27. Máquinas Mortais: Muita informação em um único filme. Ótimas ideais e formas de execução, mas nada que se sustente por muito tempo - 3/5

28. Klaus: Animação amorzinho com estilo próprio. Simples, mas audacioso - 4/5

29. Inferno: Ron Howard é um ótimo diretor. Tem ideias muito boas e as usa com qualidade. O filme em si é qualquer coisa, nada profundo ou instigante como a boa pipoca que é o Código Da Vince – 3/5

30. Pan: O filme perdido que não sabe o que quer fazer. Há momentos interessantes, quando aparentemente a produção usará de músicas de rock para criar uma ambientação mais ambiciosa, mas isso é deixado de lado e o foco principal se resume a pequenez da sua trama sem carisma – 2/5

31. Eles Vivem: João Carpinteiro é incrível. A forma que o filme é construído é muito boa. O tempo foi cruel em alguns momentos, mas nada que prejudique a absorção da qualidade da obra como um todo – 4/5;

32. Arlo – O Menino Jacaré: Eu não sabia que precisa de um jacarezinho cantante na minha vida. Grata surpresa – 4/5;

33. Amor e Monstros: Um filme muito amorzinho que não deixa sua alegria cair mesmo em momentos mais intensos. Muito gostosinho. O único problema é que poderia ter explorado melhor a catalogação das criaturas idealizada por seu protagonista – 4/5;

34. Brightburn – O Filho do Mal: É meio qualquer coisa, pois tem uma péssima construção e, principalmente, fica infantil demais se você já viu o Capitão Pátria em The Boys – 3/5;

35. O príncipe do Egito: Seria essa a melhor animação dos EUA? Não lembrava que o filme era tão sinistro. Muito pesado apesar do estremo carisma de seus personagens – 5/5;

36. Passageiro Inesperado – Contido, ritmo lento e paciente em desenvolver seu conflito sem precisar explicar o motivador de seus problemas. Bem dirigido, com ótimos planos sequência e atuações. Roteiro simples, mas inteligente ao desfrutar das qualidades já citadas – 4/5.

MAIO

37. A família Mitchell e a revolta das maquinas – Muito melhor que o Aranhaverso, desculpa Miranha – 5/5;

38. Mad Max – Estrada da Fúria: TESTEMUNHEM! - 5/5

39. Deu a louca nos Monstros – Gosto bastante desse conceito e é impressionante que esse filme, mesmo sendo bastante datado, funcione melhor que as ideias modernas da Universal de fazer um universo compartilhado com os seus monstros – 3/5;

40. Colheita Maldita – Uma grata surpresa, pois não sabia ser uma adaptação de um conto do Stephen King. A estrutura narrativa tem o clima tradicional dos filmes de terror menos populares baseados na obra do autor. Minha maior surpresa foi perceber que há mais sete continuações e um remake dessa produção - 3/5;

41. Um lugar silencioso – Um mundinho regido por regras que não sabe trabalhar muito bem seus melhores elementos e conflitos. Mas a produção é boa, apesar das limitações da direção e do desenvolvimento dos personagens – 3/5;

42. Closer: Eu era bem novo quando vi o filme pela primeira vez e o havia achado incrível. Após rever, depois de muitos anos, compreendo a sensação de considerar essa produção incrível. Texto inteligente, baseado em diálogos excelentes resultam em uma trama complexa de aparência simples. Um filme sobre relações humanas - 5/5;

43. Monster: Instinto Assassino – É difícil definir a incrível atuação da Charlize sem dizer que ela é incrível. Esse deve ser facilmente o melhor filme da Patty Jekins 5/5;

44. Megamente – Confesso ter dado umas pescadas, pois estava cansado. Mas o filme continua muito divertido apesar da animação americana não ter muita vida - 4/5;

45. O Caminho para El Dourado - Além da animação permanecer com excelente qualidade. O seu roteiro sabe ser bem sagaz, divertido e audacioso em alguns pontos de violência e com ótimas piadinhas picantes – 5/5;

46. A Fuga das Galinhas – Se a galinha tudo produz, a galinha tudo pertence – 5/5;

47. Army of The Dead: Eu não sabia absolutamente anda sobre o filme. Adoro como o Zach conduz sua história através da câmera. É um absurdo técnico em muitos momentos. Poucas pessoas conseguem fazer o que ele faz. Vi duas vezes e nem lembrava que foi nesse ano. Estou escrevendo isso no exato momento em que percebi não ter marcado o filme na minha lista – 4/5;

48. Aves de Rapina e a Fantabulosa Emancipação de Arlequina – Aves de Roupinha é um filme muito bom. Tem um certo problema de ritmo e de produção, pois sua diretora merecia mais. O filme sabe ser divertido e dispões de ótimas cenas desfrutando do carisma de seus ótimos atores – 4/5.

JUNHO

49. A Bruxa Assustador, intenso e simplório em sua execução. Ótimo som e conflitos, especialmente pelo uso do folclore das bruxas aplicados a esse contexto – 5/5;

50. A Visita – Forma interessante do M. Night Shyamalan trabalhar um estilo já batido de se fazer cinema barato. O mais interessante é sua história, que poderia ser narrada em um estilo mais tradicional, mas o uso o falso documentário dá um charme a mais e eleva a qualidade do seu enredo – 4/5;

51. Mãe - Eu sabia de um spoiler importante do filme por causa do Didi Braguinha em um Nerdcast de crossovers, que foi justamente o motivo de eu parar de ouvir esse especial do Nerdcast. Isso claramente prejudicou minha experiência, pois saber quem é o personagem do Javier Barden faz com que você saiba exatamente o que vai acontecer no filme inteiro, literalmente. As analogias são bem simplórias e também não colaboram com a estrutura narrativa do filme. No entanto, a forma de filmar, com plano fechado no rosto da Jennifer Lawrence e o caos que a narrativa se torna em seu decorrer é muito bacana. Seu maior defeito é ser estadunidense demais, querendo ser muito explicativo quando poderia apenas surtar – 3/5;

52. Uma Aventura Lego - Dá para passar o tempo, mas longe de ser uma animação que saiba usufruir de suas principais qualidades e oportunidades de desenvolvimento 3/5;

53. Bublebee – Vale pela Hailee e pela rinha de robôs - 3/5;

54. O Mistério do Silver Lake – Excelente direção e atuação, mas seu final é a clara forma de alguém que não sabia exatamente o que estava fazendo. Não é a questão de ser lúdico em excesso, o problema é realmente se perder em uma história que acredita ser muito filosófica, mas não tem muito assunto para com o que se pensar – 4/5;

55. 300: A Ascenção do Império - Metade do filme é resumir o filme anterior e a outra metade é briga de barquinho – 3/5.

JULHO

56. Luca – Muito bonito e roteiro admirável por ousar, mesmo não entregando como deveria, o relacionamento amoroso entre os dois meninos. Mas, mesmo assim, a direção sabe trabalhar isso claramente e de forma impactante. O ponto mais interessante da animação são quando os bonecos aparentam ser de feltro, em breves momentos. No entanto, ainda falta o risco em animar de forma diferente, fugindo do realismo desnecessário para uma obra de ficção de grande qualidade 4/5;

57. Homem Aranha: Longe de Casa – Muito amorzinho apesar do Peter Parker ser um pouco tapado. No entanto, a forma que a trama do vilão é aprofundada e as consequências disso são realmente impactantes e profundas para um enredo mais simplório - 4/5;

58. 101 Dálmatas - Clássico nostálgico. Excelente design de personagem que sabe trabalhar com suas limitações de produção para a época de sua realização. Ainda me recordo de muitos detalhes das falas dos personagens – 5/5;

59. Hércules - Não lembrava muito da história, mas recordava de alguns conflitos do personagem. O mais interessante são os conceitos de fama aplicados ao Hércules, com elementos que extrapolam a simplicidade da narrativa – 5/5;

60. Mulan - Não quero perder meu tempo escrevendo e detalhando, apenas afirmarei que o filme é ruim como bater na própria mãe - 1/5;

61. Raya e O último Dragão - O filme é muito bom, tem uma direção dinâmica e muitos personagens cativantes. Porém, peca em alguns pontos, como uma criança completamente desnecessária, design de personagens pífios e um grande vilão sem profundidade. Mesmo assim, o roteiro se sustenta e entrega uma trama de excelente qualidade – 4/5; 

62. Viúva Negra – Atrasado alguns anos, filme que deveria ter sido lançado em 2016 ou 2017, se aproveita de todo potencial da Scarlett Johansson, que também assina a produção executiva. Ademais, oferece espaço para o nascimento de Yelena, vivida pela excelente Florence Pugh. O longa usa o que a Marvel teve de melhor em ação, como em O Soldado Invernal, e ainda se iguala a Missão Impossível. A melhor união dos dois mundos. Sem mencionar que o carisma dos atores é grandioso. O drama, para mim, é o melhor do filme, oferecendo cenas marcantes e a melhor abertura de um filme da Marvel feito até então - 4/5;

63. A Pequena Sereia – Fico impressionado, não só com a arte, mas também como a produção abordou a nudez da personagem de forma discreta. A Ariel fica apenas com suas conchinhas durante alguns minutos e a forma elegante e inocente que essa transformação é abordada é muito inteligente. Excelente direção - 5/5

64. Viva: A Vida é uma Festa – Um roteiro muito interessante, mesmo em uma história bem simples. É o footlose dos jovens com um toque de paternidade e amor familiar. O único defeito do filme é, novamente, ser muito estadunidense. Pixar sendo Pixar – 4/5;

65. Os Incríveis 2: -O roteiro está longe de ser algo desafiador, mas possibilita uma série de interatividades interessantes entre seus personagens, proporcionando ótimas cenas. A direção é bem legal, com uma bela ação que sabe trabalhar as características de seus personagens – 3/5;

66. Irmão Urso - Um filme que nunca havia visto. Lembro de pessoas falando dele com muito carinho, o que foi visível compreender o porquê. No entanto, não envelheceu tão bem em questões narrativas e de enredo. Porém, ainda é um bom entretenimento – 3/5;

67. Soul - Tem ideias boas, mas ainda se segura na animação. A história em si é muito boa, mas não se aprofunda com o tamanho potencial da sua narrativa - 3/5;

68. Cruella - O filme perde tempo, de forma estupida, querendo passar uma certa simpatia por uma personagem que faz casaco de cachorro. O melhor do filme, olha só, é justamente os momentos em que ela é vilã, não mocinha. Mas é divertido – 3/5;

69. Moana: Adoro ver os brasileiros nos créditos finais – 5/5;

70. Folklore: Sessões no Long Pond Studio – Uma compilação intimista de músicas intimistas e suaves. Não chega a ser um documentário, mas é uma boa documentação da parte do processo de produção de um álbum, especialmente na situação que os artistas se encontravam – 5/5;

71. Reino Ameaçado - A Blue Sky tinha ideias interessantes nas suas produções. O maior problema de um filme dos EUA e o próprio EUA. Fora isso, é um filme bem divertido apesar das suas limitações - 3/5;

72. Dinossauros – O CGI não se salva ao tempo, mas o enredo em si é muito interessante. Os personagens são cativantes e me trouxe boas lembranças - 3/5;

73. Peter Pan – Peter Pan e a Sininho são dois cuzões. A estrutura da animação, lembrando atuações físicas, é muito divertida. E, também, racista. - 4/5;

74. Robin Hood - Não sei como não tem um remake aproveitando todo o potencial desses personagens – 4/5;

75. Festa no Céu - Acredito que a história seja melhor do que a de Coco. Porém, o nível animação da Pixar é absurdo – 4/5;

76. Pinóquio - Bem simples, pensei que seria mais sinistro. É interessante também o uso de rotoscopia na fada, lembrando as animações mais tradicionais da Disney – 3/5;

77. Marvel Desmascarado – Muito interessante os conceitos essências de como se faz um personagem da Marvel. Interessante como a política afeta suas histórias. Mas, infelizmente, o documentário não se aprofunda como deveria dentro de um material tão rico – 3/5;

78. Solo: Uma História Star Wars – Um filme muito divertido e com ótimos personagens. No entanto, peca por seu protagonista, que depende mais de referências do que de construções da sua própria narrativa. É verdade que o Han nunca foi muito interessante além da nostalgia, mas, mesmo assim, o filme poderia ter explorado melhor o personagem – 3/5.

AGOSTO

79. AmarElo Um show histórico e quem estava lá sabia disso – 5/5;

80. Cinema Novo – Me lembrou bastante o trabalho da Fernanda Pessoa. No entanto, acredito que o filme dela seja melhor em apresentar o contexto cultural e político relacionado ao enredo do documentário. Porém, o filme ainda é bem interessante para conhecer um pouco da história do Cinema Novo – 3/5;

81. Rua do Medo 1994 – Forma interessante de abordar os clichês do terror estadunidense. No entanto, parte do roteiro é muito limitado. O melhor do filme são seus atores, que trabalham com pouco e entregam muito bem – 3/5;

82. Rua do Medo 1978 – Achei mais intenso que o primeiro, com uma forma mais interessante de contar sua história apesar dos pesares. Em contrapartida, os atores não têm o mesmo peso do primeiro elenco - 3/5

83. Rua do Medo 1666 – O filme começa no terceiro ato e entrega muito bem a sua conclusão, apesar da construção inicial enrolada, porém, necessária. Faltou inventividade para a trilogia como um todo - 3/5

84. O Massacre da Serra Elétrica - Nunca vi o filme original, mas o uso do acervo em remendos no início dessa produção é muito interessante, pois é perceptível o poder de influência do primogênito na indústria como um todo. O filme é legal, meio esquisito às vezes, mas é bem bacana e tem a Daddario, que é sempre um amorzinho – 3/5;

85. Hotel Transilvania 3 – Gosto bastante dessa franquia, por mais simplista que seja, pois suas qualidades aumentam de um filme para outra. Nessa produção a direção do Genndy Tartakovsky está mais solta, inventiva em desfrutar de elementos de narrativas diferencias em uma produção 3D. O resultado é qualidade artística com diversão - 4/5;

86. Céu Vermelho e Sangue – Se fosse menos pop, seria perfeito – 4/5;

87. Rebuild of Evangelion 1.01 - You Are (Not) Alone – Uma boa restruturação, quase que um compilado, do arco inicial do anime original. No entanto, a produção já deixa aberto espaços de mudança, sabendo trabalhar melhor seus personagens mediante as situações apresentadas na história - 4/5;

88. Rebuild of Evangelion: 2.0 You Can (Not) Advance – Um absurdo narrativo, técnico e sentimental. Uma catarse de desgraça - 5/5;

89. Abismo do Medo – Um filme que tinha medo na infância, mesmo sem nunca ver. Só o aspecto do terror já era assustador. O melhor, agora, é perceber os aspectos da produção que influenciou outros filmes ao longo do tempo – 4/5;

90. Rebuild of Evangelion 3.0: You Can (Not) Redo - Após a catarse emocional, artística e violenta do segundo filme dessa variante da franquia, nós nos deparamos com um filme mais leve, fraco em seu enredo como um todo, que levanta mais perguntas do que oferece respostas. Sua maior qualidade é a interação de alguns de seus personagens – 3/5;

91. Era uma vez... Em Hollywood – O melhor trabalho de direção do Tarantino, que pela primeira vez se livra de suas muletas para trabalhar uma história simples, porém profunda e sensível. Aqui o diretor demonstra o disparate da violência real e fictícia em um show inesperado de empatia e otimismo embalado pela melancolia da tragédia - 5/5;

92. Marginal Alado - Um documentário simples, que mostra mais o profissional do que o pessoal do Chorão - 3/5;

93. Rebuild of Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time – O último longa reúne o que seus anteriores têm de melhor e, obviamente, tem seus defeitos também. É um final digno para o que fora construído durante dez anos.  A Mari mandando um velozes e furiosos no EVA é uma das cenas mais marcantes do filme – 4/5.

SETEMBRO

94. Homem-Aranha – Acho que nenhum filme filmou Nova Iorque tão bem quanto esse adorável e nostálgico Miranha – 4/5;

95. Homem-Aranha 2 – Meu senhor Jesus Amado, que filme espetacular, que personagens incríveis - 5/5;

96. A Guerra do Amanhã - Ótima ação e desenvolvimento, mas é uma pena que o filme faz a escolha difícil de se medíocre em seu final. Faltou brincar mais com a ciência, assim haveriam elementos mais interessantes a serem abordados além da ação - 3/5;

97. Kate – Nikita da Ramona Flowers é divertido em certos pontos. Melhor que outros genéricos do subgênero - 3/5;

98. Nós - Boas ideias não fazem um produto bom. A direção e atuações são ótimas, mas o enredo, que não sabe se quer ser intimista ou expansionista, deixa a desejar em uma história maçante que não entrega o drama conflitivo prometido em seu começo - 2/5;

99. The Witcher: A Lenda do Lobo – Boa ação, roteiro, direção e animação. Infelizmente a série não vai alcançar esse nível de qualidade e ainda teremos que engolir o dragão galinha de ouro (vi a segunda temporada da série e queimei a língua) – 5/5;

100. O Menino que matou meus pais: Vale pela iniciativa da divisão em duas partes, mas seria melhor aproveitado em filme único - 3/5;

101. A Menina que matou os pais: Vale pela iniciativa da divisão em duas partes, mas seria melhor aproveitado em filme único - 3/5;

102. Cemitério Maldito: Refilmagem com ideias interessante. Ou melhor, uma adaptação com ideias interessantes. Mas suas ideias são limitadas pelo estilo de cinema norte americano – 3/5;

103. A Fuga: Eu podia passar horas vendo a filha se arrastando e sendo inventiva, pois é o melhor do filme. De resto, é tudo muito simplório mediante o potencial das atrizes - 3/5;

104. Bayonetta: Não é grandes coisas, mas também não é grandes merdas – 3/5;

105. O Orfanato: J.A. Bayona necessita voltar ao terror, muito além do seu ótimo Jurrasic World. Sem mais comentários, só incrível – 5/5.

OUTUBRO

106. A Máscara do Zorro – Nostálgico apesar de não me lembrar da história como um todo. Excelente dinâmica de personagens. O Zorro foi o primeiro herói da minha infância ao lado dos power rangers, rever o filme foi uma das melhores decisões que tomei recentemente – 5/5;

107. Mt Hero Academya: 2 Heróis - Uma aventura gostosinha com uma animação interessante. Me é esquisito as vozes diferentes dos personagens nessa dublagem, mas mesmo assim a estranheza não prejudicou o produto final – 3/5;

108. Venom – Um filme bem divertido que soube desenvolver uma boa dinâmica mediante a ausência do Homem-Aranha. O design dos bichinhos é muito ruim e parte da ação é bem fraca. Mas o saldo final é positivo – 2/5;

109. Mulher Maravilha 1984 – Aparentemente a Diana passou quarenta anos pensando unicamente em um homem que ela conheceu durante duas semanas. Fora isso, o filme é repleto de boas ideais com escolhas estupidas, como o pirocoptero da verdade, a armadura dourada genérica. Parece uma estrutura narrativa amadora, muito estranho, pois o filme realmente tinha potencial – 1/5;

110. Esquadrão Suicida – Caça Ratos 2, Sebastian e Milton estão em meu coração para todo o sempre e além - 4/5;

111. Estranho Passageiro – Sputnik – O seu único defeito é querer adicionar ação em sua trama, pois nesse aspecto se destaca as limitações da produção. Fora isso, quando o filme se foca na trama e na parte medicinal, a história flui muito bem e o resultado é muito satisfatório - 4/5;

112. É Fada – Falta recursos, narrativos e financeiros, para aproveitar as melhores qualidades da Kéfera. No entanto, o que mais incomoda é o enredo em torno da protagonista da história, que é raso e desinteressante. Entretanto, a direção é muito boa – 2/5;

113. As Memórias de Marnie - Só não é perfeito porque faltou o beijo – 4/5;

114. Exército de Ladrões: Invasão da Europa – O spin-off mais aleatório e mais bem-sucedido que já assisti – 4/5;

115. A Vastidão da Noite – Alguns problemas de escolhas estéticas em alguns momentos, mas a jornadas, os diálogos e enquadramento das atuações são excelentes – 4/5;

116. O Exorcismo de Emilly Rose – Um filme intenso e muito triste. Fiquei mal pela Emilly ao mesmo tempo que empolgado pelo drama criminal – 5/5;

NOVEMBRO

117. A Hora do Espanto – Um clássico do terror que já ganhou seu remake. Esse é um dos casos em que o remake ganha potencial por sua atualização. No entanto, para uma produção dos anos setenta, A Hora do Espanto é bastante limitada em seu desenvolvimento de personagem. O filme fica realmente bom quando traços de bizarrice dos efeitos práticos ganham força - 2/5;

118. Billie Eilish in Happier Than Ever – Billie com orquestra, gosto! - 5/5;

119. O Planeta do Tesouro - É bizarro pensar que eu não sabia que esse filme existiu até minha vida adulta. É bastante interessante e tem elementos que o poderiam fazer ser mais popular, mas aparentemente a Disney não quer isso – 4/5;

120. Anastasia – Uma propaganda anticomunista que ignora a história do mundo para contar uma fantasia divertida norte-americana – 4/5;

121. Shang-Chi e os Dez Anéis - Marvel promove o encontro de Police Story com Poderoso Chefão temperando com toques de fábula. Que coisa boa, meu pai. Primeira vez que os EUA conseguem emular o cinema de Hong-Kong. E de quebra tem o maravilhoso Tony Leung - 4/5;

122. John Carter: Entre dois Mundos – Infelizmente o filme fracassou, mas ele é muito bem-sucedido em sua proposta de diversão e sanguinolência azulada – 4/5;

123. Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo – Tirando todo o racismo, o filme funciona muito bem em um estilo clássico de aventura. Os personagens são divertidos, mas a direção é bem limitada – 3/5;

124. Coquetel Explosivo – Boas cores e fotografia. Direção interessante, mas ainda ficou faltando um charminho para deixar a produção mais divertida, algo que realmente a destacasse dentro de sua própria fantasia – 3/5;

125. Alice no País das Maravilhas – Um acumulo de histórias dentro do contexto mágico da Alice. Não é necessariamente uma estrutura que sobreviveu ao tempo, mas ainda se reserva a bons momentos de sua protagonista e da animação como um todo – 3/5;

126. Jungle Cruise – Mais um filme no Brasil sem Brasil. A criatura da Lagoa Negra e Anaconda são muito mais efetivos em suas propostas, mesmo que a produção da Disney tenha boas ideias. Mas boas ideias não sobrevivem a ignorância de um roteiro raso – 3/5;

127. Piratas do Caribe 5: A Vingança de Salazar – Uma história sobre quebrar maldições que não tem em destaque as pessoas que necessitam da quebra dessa maldição, pois a ideia é perder, novamente, tempo com o medíocre Jack Sparrow – 2/5;

128. Procurando Dory – A animação, na maior parte do tempo, é preguiçosa, mas sabe desenvolver bem seus personagens. Fica a sensação de potencial perdido, como um bom filme da pixar. Porém, ainda dá um calorzinho no coração - 3/5;

129. Vingadores - Suculento demais. Facilmente compreensível que o Loki tá ai até hoje – 4/5;

130. Vingadores: A Era de Ultron - Roboticamente suculento, mesmo com seus deslizes narrativos e de desenvolvimento de personagem. Quem fala mal da fazendo não tem bom coração - 4/5;

131. Capitão América: Guerra Cívil - Vingadores 2.5, mas ainda sim é muito Capitão América. Com exceção de uma ou duas lombadas, o filme é muito bom em trabalhar seus conflitos e explorar seus diversos personagens – 4/5;

132. Vingadoras: Guerra infinita – Ainda impactante – 5/5;

133. Vingadores: Ultimato – Ainda Depressivo – 5/5.

DEZEMBRO

134. O Rei do Show – Um musical que valoriza sua música na hora de contar sua história, o que é realmente excelente nesse sentido. No entanto, seu maior problema está na montagem e em parte da edição, onde alguns cortes atrapalham a narrativa e diminuem o impacto de suas cenas – 3/5;

135. Ewoks: A Caravana da Coragem - É dizem que o melhor de Star Wars são os filmes antigos – 1/5;

136. Ewoks: A Batalha de Endor – Melhor estruturado e executado que o anterior – 2/5;

137. Star Wars: Rogue One – Coquetel de desgraça revestido de esperança - 5/5;

138. Artemis Fowl – Rapaz, que esforço em ser medíocre e sempre personalidade. Tem seus momentos, mas o protagonista, meu pai amado. Longe de falar mal de crianças, então pararei por aqui. Basicamente o filme acaba quando a história começa. A fada Holly é fofinha – 2/5;

139. O Farol: - Positivamente perturbador. Atuações bem interessantes e alucinantes – 5/5;

140. Oitava Série - Há um clima diferente de rito de passagem na produção. Muito mais que uma série de experiências, mas uma vivencia mais introspectiva por parte da sua protagonista. Bem filmado, clichês bem tralhados e um jovem elenco afiado – 4/5;

141. Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa – O melhor dessa trilogia, a melhor essência do que é o Peter Parker. Em contrapartida, o ritmo da sinopse segue o mesmo padrão dos seus antecessores, mas como é bem feito, isso pode ser relevado. Sem spoilers, tive um breve arrepio e também me senti confortável com uma atuação em específico - 4/5;

142. Diário de um banana – Greg é um cara insuportável, na maioria do tempo, mas é um filme gostosinho. Me refiro, especificamente, a animação nova que entrou no Disney Plus recentemente. Bem animado, sabendo trabalhar as características da ilustração original do livro – 4/5;

143. Encanto – Tem umas músicas bacanas. Mas fica só nisso - 2/5;

144. Predadores Assassinos – Uma aula de narrativa de ambiente. Não precisa ser o filme mais inteligente do mundo ou o mais complexo se você souber o que está fazendo e, principalmente, souber utilizar seus recursos de forma positiva – 4/5;

145. Logan – Envelheceu bem demais. Achei melhor do que a primeira vez que assisti. Ainda acho que faltou algumas coisas, mas o que foi entregue teve o valor de excelência - 5/5;

146. Gremlins – Extremamente xenófobo em alguns momentos, mas muito divertido em seu desenvolvimento – 4/5;

147. Intervenção - Filme muito bem dirigido e roteiro bem elaborado. No entanto, me parece que faltou algo para melhorar o desenvolvimento de sua trama central em contraponto a trama paralela das irmãs. As atrizes estão ótimas, promovendo grandes momentos de interpretação, mas fica um buraco dramático na produção, que poderia ser preenchido com mais conteúdo e desenvolvimento da trama. O final é bem didático, em contraponto o que havia sido construído durante o filme como um todo. O filme é muito bom apesar do He-Man em seu encerramento – 3/5.

EXTRA:

148. Mobile Suit Gundam - Eu assisti Gundam, mas não lembro quando. Esqueci de anotar aqui. O filme é bem legal, mesmo sendo um compilado da série animada. Tem um teor de guerra bem profundo para uma narrativa que poderia ser muito infantilizada - 5/5;

149. The Vouyers - Está na mesma situação do Gundam. Esse thriller é muito interessante, sua narrativa conflitante é realmente muito intrigante. Todavia, a entrega final deixa um pouco a desejar, pois se perde justamente nessa narrativa dinâmica, ficando muito didático - 3/5.

ATUALIZAÇÃO: 10/01/2022

E não é que esqueci de mais um filme? Percebi ontem quando comecei a rever sem querer.

150. Mobile Suit Gundam 2 - Pelo que me lembro, tem as mesmas qualidades do primeiro. E já adianto que o terceiro mantem o mesmo nível - 5/5.

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