Fim dos Tempos: Arius 2.0 (Tormenta 20)

Arius Gorgonius Dubitatius é tão prolixo quanto o próprio nome. O minotauro de condomínio pilotado por Guilherme Dei Svaldi foi um trabalho bem interessante de refazer. A nível de mudanças de design da arte original, não havia muito mais o que mudar, com exceção de um ou outro detalhe de cor e adorno. O importante era manter a essência fofinha e poderosa do boy lixo vítima de copycat mais querido, ou não, de Arton.

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A primeira característica que almejava trabalhar no personagem era sua pose. Vejo o gestual do Arius como algo muito particular do personagem. Minha ideia era correlacionar o conflito entre sua filosofia e brutalidade. Fiz alguns estudos buscando esse aspecto, mas não desenvolvi nada que me fosse agradável. Enquanto usava  algumas estatuas gregas e romanas como referencia, me deparei com a melhor escolha possível: a estátua de Perseu.


As estatuas de Perseu sempre se destacam pela pose de glória violenta, espada em mãos e a cabeça da Medusa erguida na outra. Partindo desse princípio, substitui a cabeça pelo pergaminho, mantendo o conflito pacifista-guerreiro do personagem: Timendi Causa Est Nescire (Ignorância é a causa do medo).

Para dar um charminho ao pergaminho, busquei trabalhar no aspecto mágico das letras. Me inspirei bastante na excelente cena de batalha musical de Doutor Estranho No Multiverso da Loucura. Não é tão espetaculoso como no filme, mas consegui dar um charminho no pergaminho com as letras vazando do papel.


Para o adorno do peito fiz pequenas alterações me baseando na arte grega como referência. Digo referência, mas alguns detalhes é cópia pura visto que não há copyright milenar. Então há uma representação de minotauro, a medusa grega, que é esse ser de assas e presas, e, por fim, Tauron abençoando a casa Gorgonius.

A música escolhida como acompanhamento dessa arte não podia ser outra que não Losing My Religion, do R.E.M. Animada e depressiva no ponto certo.

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