Fim dos Tempos: Rexthor 2.0 (Tormenta 20)

Deeeuuuseeeees de Arton! Estamos ai, mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia para apresentar o que vim estudando há alguns singelos meses. Minhas últimas artes divulgadas foram da Arena de Valkária, Tokens para a Dragão Brasil e algumas encomendas, que geralmente não mostro. Todas no mesmo estilo. Enquanto isso acontecia, pegava meu trem/metro com duas baldeações para estudar, novamente, na Quanta Academia de Artes. E, a partir de meus estudos, me motivei para desenvolver um novo estilo, evoluir o que vinha fazendo nos últimos tempos. E por causa disso, nada mais justo do que começar essa nova fase com releitura das artes que iniciaram o meu estilo anterior: Rexthor e Arius!

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Quem é Rexthor e o que é Fim dos Tempos? Primeiro começamos pela segunda pergunta: Fim dos Tempos é a Mesa de RPG, campanha de aventura, uma Jornada Épica, organizada e mestrada pelo escritor Leonel Caldela. O primeiro ano de aventura já está disponível para venda, em cópias físicas e digitais no site da Jambo Editora.

Rexthor, por sua vez, é o personagem gladiador e badernista do Thiago "Rex" La'Marca, designer, figurinista e nerd mais forte e constrangedor do mundo. Um homem adulto gigante incapaz de falar Katiucha, chamando-a de KatUcha por diversas vezes. Esse humilde Dulcelino, chamado recentemente de Ducelmo por um carteiro, entende perfeitamente essas dores que passam despercebidas pelos demais. Reparem, ela nem se importa mais. Foi uma vida dessa forma, mais um erro é indiferente. 

Aos meus leitores, o meu novo conto deve atrasar, mas agradeço o sucesso do último com mais de 280 notinhas na Amazon 😭 (Compre Aqui hihi).

A minha primeira versão do personagem foi um processo mais longo de produção e queria desfrutar da mesma lentidão para o novo. Anteriormente, procurei desenvolver o personagem baseado na imagem de divulgação do sempre excelente Samuel Marcelino em conjunto a interpretação do próprio Rex. Basicamente, o personagem é um moleque piranha parrudo. Então meti pelos no peito, porque sim, e um bigodinho chavoso. Puxei bastante as feições de um lutador de Muay Thai apesar do personagem dispor de características de um boxeador ocidental.

Agora sim, para o novo Rexthor, queria desenvolver e aplicar o que vim estudando com o passar desses dois anos de Fim dos Tempos. A minha ideia era evoluir o que vinha fazendo, trabalhar com cores chapadas, ampliar a volumetria e remover boa parte das linhas sem perder o preto puro na arte final. Optei por manter o fundo neutro e trocar a cor pela identidade visual do segundo ano da campanha.

O processo de criação foi o seguinte: primeiro traços livres, acertando a pose do personagem até chegar em um rascunho satisfatório. Recebi orientações do meu professor no curso para melhor desenvolver o gestual e a pose como um todo. Finalizado o rascunho, fiz as linhas com um pincel de rascunho que lembra o traçado de um lápis, mais solto e menos escuro e grosso que as linhas das artes anteriores. Pintei em escala de cinza e posteriormente adicionei as cores. Foi trabalhoso, mas me ajudou a desenvolver o processo. O metal arco-íris foi inspirado em textura furta-cor, se alguém quiser saber mais detalhes desse processo em específico, só perguntar em qualquer lugar.


Usando os últimos acontecimentos da campanha, levando em conta o longo período de tempo da primeira arte para o final do primeiro ano de jogo, atualizei o design do Rexthor de acordo com a história que nos fora contada. Em sua monstruosidade, o personagem ganhou orelhas pontudas e dentes afiados. Seu colar de dentes está sem o canino central, pois o mesmo foi dado como presente de Gatal para a Ayla, personagem da Karen Soarele. Suas manoplas de adamantina, revestidas de metal arco-íris, viraram MANOPLAS DE ANIME! Mãos gigantes para o nosso boxeador. Seguindo essa lógica, o ideal seria ter manoplas ainda maiores conforme o decorrer da história, mas isso é um problema para o meu eu do futuro decidir se vai refazer o personagem novamente.

Apesar da manutenção do BICOTE, os pelos no peito foram deixados de lado para destacar a tatuagem. Originalmente, na arte original, as tatuagens são traços soltos, mas optei por adicionar um desenho de mais personalidade, como uma tatuagem maori, pois combina muito com o nosso guerreirinho. E, é claro, não podia ser diferente: é a tattoo do The Rock. 

Então, Dulcelino, e o Arius? Está pronto, mas não aqui.



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